O Planejamento estratégico do Programa, considerando o planejamento estratégico da Instituição, com vistas à gestão do seu desenvolvimento futuro, adequação e melhorias.

Os Planejamentos Estratégicos são processos relevantes para o conhecimento presente e alinhamento futuro do Programa. Propicia a criação de diretrizes de atuação visando objetivos consensuais. A partir da última revisão da metodologia de avaliação do Sistema Nacional de Pós-Graduação, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) inseriu a realização de Planejamento Estratégico como quesito de avaliação dos Programas. 

O PPGEAHC possui Planejamento Estratégico Próprio e 13 Comissões que trabalham conjuntamente no acompanhamento das metas e ações do planejamento para levantamento de dados, desenvolvimento de diagnósticos e soluções a curto, médio e longo prazo. A Metodologia está alinhada ao atual Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade Presbiteriana Mackenzie (PDI/UPM) e ao Planejamento Estratégico da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UPM, bem como do Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT), onde o programa está inserido. Adotam-se como direcionadores do processo o diagnóstico, o contexto, as tendências e os indicadores para a Área Interdisciplinar, Ficha de Avaliação da Área, Relatório da Avaliação Quadrienal 2017-2020 e Informação, da CAPES.

 A Comissão de Planejamento Estratégico é composta pelos membros internos, a saber: Profa. Dra. Rosana Maria Pires Barbato Schwartz (coordenação), Prof. Dr. Paulo Fraga da Silva, Prof. Dr. Marcelo Martins Bueno e Prof. Dr. Marcos Rizolli; e membros externos,  Profa. Dra. Ana Silvia Moço Aparício da Universidade São Caetano do Sul (USCS) e Profa. Dra. Carlota Josefina Malta Cardozo dos Reis Boto da Universidade de São Paulo (USP). 

Na Universidade Presbiteriana Mackenzie, a Coordenadoria de Governança Universitária e Desempenho Institucional (CGI), órgão ligado ao âmbito da Pró-Reitoria de Planejamento e Administração (PRPA), trabalha com todas as dimensões de dados e informações necessários para avaliar e assegurar a adequada governança da Universidade. Isso envolve o monitoramento do atendimento às diretrizes do Planejamento Estratégico, o atendimento ao especificado no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), às diretrizes do Ministério da Educação (MEC) – como as do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) – e a observância das boas práticas de governança. Em sintonia com a CGI estão previstas no planejamento do Programa ações para manutenção dos seus objetivos,  como a melhoria da produção bibliográfica, da técnica, da artística tanto dos docentes como discentes, formação, interação com a profissão e adequação da estrutura dos laboratórios próprios do programa (LAUDCINE e LHUDI), bem como as necessidades para o desenvolvimento das atividades no Laboratório de Vidro, e políticas de inclusão social, ações afirmativas e política de internacionalização.  A abordagem definida para a realização do Planejamento Estratégico do PPGEAHC organiza-se em 3 (três) etapas: a) Identificação de Propósitos Básicos, a partir de metodologia Reflexão Estratégica sistematizada pela metodologia da discussão em grupo e a construção de visão consensual para atender a necessidades no campo das humanidades, público-alvo, serviços oferecidos, tecnologias e metodologias-chave, convergindo para a definição ou atualização da Missão, Visão e Valores do Programa. b) Diagnóstico: composto por uma análise do ambiente interno e externo ao Programa. Levantamento do ambiente interno focado na identificação de pontos fortes e fracos, a partir de informações provenientes dos processos de avaliação da CAPES, incluindo o Relatório de Avaliação Quadrienal, o Documento de Área, Resultados do Seminário de Meio-Termo, demais indicadores e informações disponíveis na Plataforma Sucupira e dos resultados da Autoavaliação própria do Programa e da UPM. Construção de mapa conceitual sobre o ambiente externo, composto por fatos, eventos e tendências externos impactantes para a atuação e os resultados do PPGEAHC, a partir, principalmente, da percepção das pessoas envolvidas, como docentes, servidores técnico-administrativos, discentes e egressos do Programa. A análise dos ambientes interno e externo leva à definição de cenários desejados que serão convertidos em objetivos da atuação do programa no quadriênio de 2021 - 2024, com base na metodologia Future Search (WEISBORD; JANOFF, 2010). Mediante a organização e tabulação de todos esses indicadores, são realizadas reflexões organizadas em temas de interesse provenientes de documentos da CAPES e dos planejamentos institucionais, tais como Desafios futuros para a formação discente; Qualificação do conhecimento gerado; Infraestrutura; Corpo docente e Corpo discente e seus processos relacionados; Visibilidade do Programa; Internacionalização; Interdisciplinaridade; Autoavaliação e acompanhamento e Inserção social. c) Direcionamento: definição de ações que contribuam para que os objetivos estabelecidos sejam alcançados, assim como indicadores quantitativos que sejam relevantes para medir o quanto as ações estão avançando com relação às metas a serem perseguidas durante o período de vigência do planejamento estratégico, também quantitativas. A abordagem adotada proporciona que várias pessoas reflitam e compartilhem suas impressões e expectativas sobre o Programa, de maneira estruturada, aumentando o conhecimento sobre o que é e o que faz o Programa e apontando objetivos e ações para os próximos anos. Ela prevê a efetiva contribuição de grande número de atores para o planejamento. Os atores são organizados em grupos para discussão interna dos temas e posterior compartilhamento com os demais participantes. O Planejamento leva em conta, ainda, as interlocuções e interpelações das lutas sociais e culturais em prol da construção e consolidação das políticas de direitos humanos.

Comissão de Planejamento Estratégico