Cultura

Memória e futuro: a relação de São Paulo com o Mackenzie em 150 anos

Evento retratou aspectos próprios da cidade e a história mackenzista

30.01.202018h51 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Memória e futuro: a relação de São Paulo com o Mackenzie em 150 anos

Nesta quarta-feira, 29 de janeiro, aconteceu a mesa 150 anos e as cidades de São Paulo - memória e futuro, durante a XVII Semana de Preparação Pedagógica, no Auditório Ruy Barbosa, campus Higienópolis. Com o público formado por docentes da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), a mediação foi do historiador e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) Carlos Guilherme Serôa Mota, e a banca foi formada pelo ex-governador do estado de São Paulo e antigo reitor da UPM, Cláudio Lembo, e pelo também professor da FAU e estudioso da história do Mackenzie, Eduardo Abrunhosa.

Uma linha do tempo foi traçada na fala dos palestrantes desde a chegada ao Brasil de George e Mary Chamberlain, passando pela fundação da Escola Americana e pela compra do terreno no bairro de Higienópolis, o início da Escola de Engenharia e do campus, período no qual os diplomas eram oferecidos pela Universidade de Nova York. Foi abordado também a criação e expansão de vários cursos, com mais de 40 mil alunos e mais de mil professores, que compreendem aspectos como o protagonismo estudantil, o pioneirismo e valorização de pesquisas, além das demais unidades localizadas em Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba e Palmas.

“São Paulo há 150 anos era pouco mais de uma vila e hoje é uma das maiores cidades do planeta. O Mackenzie era uma pequena escola, um projeto na casa de um casal e hoje é uma das maiores instituições de ensino do país e quiçá da América Latina”, disse Abrunhosa ao relacionar o crescimento e desenvolvimento de São Paulo com a Universidade e completou que essa parceria natural pode continuar gerando novos avanços.

Carlos Guilherme comentou sobre a importância que a história tem na leitura de processos que envolvem tempo e espaço, e ainda definiu memória como “algo imemorial” e contínuo quando referente ao futuro.

Paulistano que participou ativamente de boa parte dos 150 anos do Mackenzie, Cláudio Lembo relembrou o tempo de “alegria e felicidade” como reitor da UPM e que durante sua vida política sempre foi recebido e reconhecido como um mackenzista e não como um membro de um partido.

“Falar sobre o Mackenzie e os 150 anos é uma tarefa difícil e fácil ao mesmo tempo. O Mackenzie tem uma história complexa, que é a própria história de São Paulo e do Brasil. Nós, indiscutivelmente, somos a universidade com raízes mais paulistanas que qualquer outra”, disse Lembo. 

Parte das comemorações dos 150 anos do Mackenzie, o propósito da mesa era resgatar a memória mackenzista e criar uma mobilização interna para celebrar a data e a participação na formação de pessoas, da cidade e sociedade. “Está no DNA mackenzista o compromisso com a formação, está no DNA mackenzista o compromisso com a sociedade”, falou o professor Abrunhosa.

*Foto capa: Cláudio Lembo, Carlos Guilherme Serôa Mota e Eduardo Abrunhosa. Crédito: Wilson Nogueira/NTAI.