As comemorações dos 155 anos de trajetória do Mackenzie foram encerradas com um evento especial que marcou a inauguração de um monumento e a renomeação do campus Higienópolis para campus Reverendo George e Professora Mary Ann Chamberlain, no dia 04 de dezembro, reunindo toda a comunidade mackenzista no Bosque da unidade.
O Coro Infantil do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) São Paulo se apresentou durante a abertura do evento e logo em seguida, o presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), reverendo Cid Caldas, expressou sua alegria e gratidão pelo momento.
“Hoje é um dia de festa, de homenagear alguém que fez história no Mackenzie e que fez o Mackenzie fazer história. E não poderíamos deixar de reconhecer a este casal que foi onde tudo se originou. Por isso, eu creio que essa data reconhece aquilo que todos nós somos, mackenzistas”, afirmou o presidente do IPM.
O monumento inaugurado se trata de duas estátuas que representam o casal Chamberlain, baseadas na foto da família, que faz parte do acervo do Centro Histórico e Cultural Mackenzie (CHCM). Com isso, o chanceler do Mackenzie, reverendo Robinson Grangeiro Monteiro, destacou que o tempo, talento e tesouro são as palavras que definem a história do Mackenzie.
“O maior patrimônio do Mackenzie está aqui, diante dos nossos olhos, está consignado nas galerias dos grandes que já passaram, mas também dos pequenos e anônimos, dos quais todos nós fazemos parte, porque o Mackenzie é feito de tempo, talento, amor e serviço a Deus”, afirmou o chanceler.
Durante a celebração final dos 155 anos do Mackenzie, a Chancelaria e o CHCM preparam um presente especial, o skyline do, agora, renomeado campus Reverendo George e Professora Mary Ann Chamberlain, que foi entregue para o presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), reverendo Roberto Brasileiro Silva; para o presidente do Conselho de Curadores do IPM, reverendo Juarez Marcondes Filho; para o presidente do Conselho Deliberativo do IPM, Hesio Cesar De Souza Maciel; para o presidente do IPM, reverendo Cid Pereira Caldas; para o reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Marco Tullio de Castro Vasconcelos; e para o diretor do CPM São Paulo, Ricardo Cassab.
O desenho original do skyline, foi feito à mão livre, em branco e preto com caneta nanquim, em papel canson branco, pela artista e antiga aluna da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UPM, Laura Barrichello.
Após as entregas, o presidente do Conselho Deliberativo, Hesio Cesar De Souza Maciel, realizou sua saudação com muita gratidão e falou sobre a alegria de estar naquele Bosque depois de tantos anos. “Esse local marca a história do Mackenzie, esses prédios nos trazem a memória, o espírito do Mackenzie. Deus seja louvado, e que esse Bosque seja um lugar de frequência, um lugar de fraternidade, de amizade e de amor”, disse.
Já o presidente do Conselho de Curadores do IPM, reverendo Juarez Marcondes Filho, discorreu sobre o significado da homenagem ao casal Chamberlain. “Não devemos desprezar o início humilde. Ao contrário, trazemos sempre a memória através desta escultura, para que a gente se lembre que vale a pena a gente investir, mesmo que seja modestamente. Os resultados, Deus se encarregará de fazer chegar a nós”, falou.
Após as falas e homenagens, a estátua do casal foi descerrada. O projeto ficou por conta do coordenador do curso de Design, Ivo Pons, bem como os professores da FAU, Nara Martins e Nieri Soares de Araujo. O CHCM cuidou de toda a curadoria e a instalação do monumento ficou sob responsabilidade da Superintendência de Infraestrutura, da Gerência de Patrimônio e da Gerência de Planejamento.
Após o descerramento, o reverendo Roberto Brasileiro encerrou a celebração refletindo sobre o início da história do Mackenzie, quando a professora Mary Ann começou a dar aulas em sua casa. “Eu gostaria de dizer que esse monumento é um grito à liberdade. Mais do que isso, é um grito de oportunidade”.
Por fim, o presidente do Supremo Concílio concluiu afirmando que “O dinheiro não dirige todas as coisas, ele é necessário, mas não as determina. Que a graça e o poder de Deus usem esta estrutura para que, quando você por aqui passar, possa dizer ‘liberdade, liberdade, liberdade’”.






