Saiba como trabalhar o Setembro Amarelo em sala de aula

Mackenzie promove diversas iniciativas de conscientização ao suicídio 

12.09.202216h22 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Saiba como trabalhar o Setembro Amarelo em sala de aula

No mês dedicado à prevenção do suicídio, e também no restante do ano, as salas de aula devem oferecer acolhimento. Com profissionais qualificados, setores de acolhimento e palestras informativas, o Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) é fonte de informações para desmistificar os tabus que envolvem a depressão e as pautas relacionadas a esse tema sensível, tudo em prol da saúde mental dos alunos. 

“O isolamento-social foi aterrorizante para todas as idades, mas quando voltamos o olhar para as crianças e adolescentes, percebemos que se trata de uma população mais frágil e vulnerável em razão das angústias e incômodos comuns à faixa etária”, comentou Adriana Cabral, psicopedagoga do Colégio Presbiteriano Mackenzie de Brasília (CPMB).  

Um estudo divulgado em maio deste ano pelo Instituto Ayrton Senna, em parceria com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, demonstrou que 70% dos jovens, do 5º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, apresentaram quadros de ansiedade e depressão após a pandemia da Covid-19 e também na ocasião do retorno ao ensino presencial. Foram ouvidos mais de 642 mil alunos do estado de São Paulo. 

A mudança na rotina com a retomada ao ensino presencial, após o distanciamento social provocado pela pandemia, fez a gestão do colégio intensificar a atenção quanto ao atendimento psicológico à juventude. Foram fortalecidos os projetos já existentes com uma proposta preventiva para mediar conflitos e questões pessoais a partir do diálogo. 

Adriana Cabral afirma que “os cuidados devem ser diários e é fundamental a aproximação individual e coletiva”. Podem ser destacadas as ações estruturadas pelo Serviço de Orientação Educacional (SOE) do colégio, com os programas de Convivência, Combate ao Bullying, Mackenzie Solidário, Projeto de Vida e Pessoal. “Aqui, os direitos e deveres dos alunos são respeitosamente garantidos com muita conversa, afeto e seriedade”, completa. 

Como os professores podem ajudar: 

Além dos dispositivos de antemão institucionalizados, os educadores do colégio também são treinados para atentar-se aos padrões de comportamento dos alunos. “Os pedagogos convivem com eles diariamente e, assim que notam alguma instabilidade emocional, informam a situação ao SOE”, explicou o assessor pedagógico do CPMB, Ênio Fontes. 

A unidade também conta com o serviço do professor conselheiro, um psicopedagogo que se dedica a ficar mais próximo das turmas. Ainda neste tocante, vale citar o projeto Mãos Dadas, uma das respostas estruturadas para mitigar os impactos do retorno às aulas presenciais. A iniciativa veio na intenção de promover qualidade de vida das pessoas, e reduzir o nível de estresse. 

Um fator importante a ser considerado está na comunicação com os responsáveis. O contato do colégio com os familiares faz a diferença na hora de entender a forma de agir de cada estudante, e como ele é no meio em que está inserido. “Orientamos que os alunos, após o nosso suporte, conversem em casa sobre a rotina e os problemas. Vendo que eles estão tendo uma iniciativa segura, os pais criam uma relação de confiança com o colégio”, destacou a psicopedagoga. 

Os princípios de civilidade e respeito ao próximo são trabalhados na instituição a partir da fé. De maneira opcional, os jovens podem procurar a capelania para um direcionamento espiritual ou participar de atividades propostas pelo Clube Bíblico, uma iniciativa dos próprios estudantes que acontece sob a orientação do capelão. “Ambas as possibilidades têm como objetivo promover a valorização da vida e deixar claro que, segundo a crença cristã, após a tempestade, há sempre a bonança”, concluiu Ênio Fontes.