Empresa de Mackenzista recebe investimento da PagoLivre

Compartilhe nas Redes Sociais
Fintech Joinkey auxilia os estabelecimentos comerciais na gestão e conciliação de vendas 

23.10.2020 Economia


A fintech brasileira Joinkey, empresa do antigo mackenzista Rafael Moris, aluno da Faculdade de Computação e Informática (FCI) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), recebeu aporte de R$ 3 milhões da Pagolivre, empresa de pagamentos. A Joinkey auxilia os estabelecimentos comerciais na gestão e conciliação de suas vendas e recebíveis e já havia recebido um valor da Pagolivre no começo de 2020. 

Moris é responsável pela área de Produtos, Marketing e Tecnologia da Informação (TI), além de colocar em prática as ideias e projetos que surgem nos bate-papos com seu sócio, Cláudio Dias. O novo aporte será aplicado no fortalecimento da área de Tecnologia e Marketing, além da aproximação do ecossistema de pagamentos da Pagolivre, que busca constantemente agregar mais valores aos seus clientes.

“Enxergaram na Joinkey a possibilidade de consolidar e conciliar os seus próprios pagamentos, facilitando a gestão de seus clientes e com soluções e serviços que vão além dos meios de pagamentos tradicionais”, explica Moris, Co-fundador e CIO da Joinkey. 

Surgimento da Fintech 

A empresa surgiu em meio à pandemia e diante de um questionamento: “Por que um processo tão importante como a conciliação financeira ainda é feito de uma maneira tão arcaica e nada prática?”. Como explica o mackenzista, os concorrentes de sua empresa levam de 20 a 30 dias para permitir que seus clientes acessem os dados de suas vendas, mas a Joinkey permite que esse mesmo procedimento seja realizado em menos de um minuto. 

Essa vontade de mudar os conceitos de um mercado inteiro estava presente desde o primeiro encontro dos empresários. “Cláudio era o vice-presidente e eu desenvolvedor iOS júnior, recém contratado, e mesmo assim tive a iniciativa e coragem de rebater algumas decisões da equipe de TI, que o fez perceber meu perfil empreendedor e visionário. Desde então, somos grandes amigos e parceiros nos negócios”, conta.

A missão de transformar o mercado de conciliação de vendas, maquininhas e meios de pagamento, por meio do auxílio e conscientização das empresas e empreendedores sobre a importância da gestão financeira em seus negócios, está no DNA da Joinkey.

“Acreditamos que a otimização dos processos e a inovação tecnológica é o caminho para isso, pois desburocratiza o acesso à informação e melhora a experiência dos usuários”, explica. 

Em apenas seis meses de empresa, receberam propostas de gigantes do mercado financeiro. “Nos fizeram manter o foco e nos empenharmos cada dia mais. Posso dizer que quando uma empresa que fatura mais de 500 milhões por mês acredita em seu negócio, não existe significado maior do que o de saber que tudo está valendo a pena”, enfatiza. 

O diferencial da Universidade

Moris foi aluno de escolas públicas, começou a programar aos 12 anos e se tornou mackenzista por meio do PROUNI. Desde o primeiro semestre, fez parte da Apple Developer Academy | Mackenzie, projeto da FCI da UPM em colaboração com a Apple, com o intuito de formar desenvolvedores nas suas diferentes plataformas - iOS, TvOS e WatchOS. 

Para Moris, o sucesso da empresa se deve a quatro itens: inovação, experiência do usuário, boas práticas e segurança - princípios ensinados no Mackenzie e na Apple Developer Academy.

“Ambos sempre me mostraram a importância de estar à frente do mercado, buscando levar uma experiência única aos clientes e alunos, sem esquecer da importância de seguir boas práticas e seguranças requeridas pelo mercado”, conta. Ainda segundo o empreendedor, a fintech criou um aplicativo único, elegante e intuitivo, que mostra aos usuários a simplicidade em gerenciar seu negócio. 

O maior ganho com a Universidade, segundo ele, foi a conquista de um forte aliado em todos os desafios que resolveu encarar como empresário, funcionário e pessoa, pois é preciso um espaço no qual possa se desenvolver e receber apoio.

“Hoje, tenho consciência da importância de levar o nome do Mackenzie, porque de nada adianta ter conhecimento e as ideias se não tiver ninguém para ouvi-las. E é incrível como o nome Mackenzie abre portas e faz as pessoas confiarem que não estão perdendo tempo”, finaliza o mackenzista.


*Capa: Cláudio Dias e Rafael Moris. Foto: Divulgação