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Mackenzie fortalece a qualidade no ensino digital

UPM reafirma excelência diante da nova política do EAD

03.11.202515h03 Letícia Chang, sob orientação de Jonathas Cotrim

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Mackenzie fortalece a qualidade no ensino digital

Em maio deste ano, o Ministério da Educação (MEC) revisou as regras para a oferta de educação a distância (EAD) nos cursos de ensino superior, com o objetivo de aprimorar e garantir a qualidade dos serviços de aprendizagem para todos os estudantes. Antes mesmo das novidades entrarem em vigor, o EAD da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) já está se preparando para se adaptar às novas exigências.

O coordenador de Desenvolvimentos e Parcerias Educacionais (CPAR) da UPM, Rinaldo Allara Filho, explicou como a nova política de educação a distância reformulou a compreensão do ensino digital no Brasil. Ela busca expandir o acesso e requalificar a experiência de aprendizagem do aluno, enquanto aprimora a integração entre o mundo virtual e presencial. “Os alunos perceberão que o EAD deixa de ser uma modalidade exclusivamente digital e passa a se configurar como um ambiente híbrido e interativo”, destacou.

A partir do novo marco regulatório do EAD, nenhum curso de bacharelado, licenciatura e tecnologia poderá ser completamente a distância. Rinaldo destacou o impacto que as mudanças trazem para o ensino superior brasileiro por conta da redefinição de padrões de regulação, credenciamento e supervisão. Porém, as modificações são importantes para reforçar a imagem e qualidade do ensino a distância. “Vale ressaltar que o decreto ajuda a reconstruir a imagem do EAD, atribuindo-lhe uma legitimidade acadêmica que muitas vezes foi colocada em dúvida, não pelos princípios da modalidade, mas pelos modos como ela vinha sendo explorada”, ressaltou.

O coordenador reforçou os cuidados da UPM em relação ao novo decreto, que é visto como uma oportunidade de fortalecimento de sua identidade acadêmica e uma reafirmação de seus princípios de excelência na formação, com o investimento na revisão de projetos pedagógicos, capacitação docente e integração estruturada entre as modalidades on-line e presencial. “O Mackenzie tem buscado transformar seus ambientes digitais em espaços de aprendizagem significativa, em que o aluno é protagonista”, destacou.

A modalidade remota superou o ensino presencial no Brasil em número de matrículas em 2024, segundo o CENSO do INEP, o que mostra sua procura entre os brasileiros. Rinaldo acredita que esse novo modelo tende a transformar o ensino a distância em algo mais profundo e engajante, no qual a aprendizagem é construída entre pessoas e tecnologias. “Ele, na prática, coloca o EAD como um protagonista na formação das pessoas”, disse.

O coordenador também destacou que, com a nova política, a educação digital deixa de ser uma alternativa de conveniência e passa a ser um caminho legítimo e qualitativo de formação, com forte relevância acadêmica e social. “O decreto, nesse aspecto, pode ser lido como um chamado à responsabilidade e à maturidade do sistema educacional brasileiro e a UPM continuará formando seus alunos por meio de cursos digitais, que possuem excelentes indicadores de qualidade”, ressaltou.