O que acontece quando um neozelandês empreende no Brasil?

30.04.201913h20 Centro Mackenzie de Liberdade Econômica

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O que acontece quando um neozelandês empreende no Brasil?

Marcos Antonio Franklin, Lucas Freire e Allan Augusto Gallo Antonio

O empresário neozelandês Marco Kerkmeester tem uma história peculiar. Depois de uma carreira de sucesso no ramo da tecnologia, resolveu mudar-se para o Brasil (junto com a mulher, que é brasileira) e abrir uma cafeteria. Assim, em 2003, nasceu a Santo Grão.

Problema: vindo de um país com alto grau de liberdade econômica, ele não esperava enfrentar tantos problemas com a burocracia brasileira. As regulações excessivas, as normas trabalhistas inflexíveis e a legislação ambígua foram um obstáculo desde o início. 

Entre 2017 e 2018, a empresa de Kerkmeester foi objeto de estudo em um projeto de pesquisa conduzido pelos professores Marcos Antonio Franklin, Sidnei Mascarenhas e Eduardo Issa, do curso de Administração. O objetivo foi identificar problemas e apontar soluções na operação da empresa, com foco na melhoria de desempenho. 

Mais recentemente, no início de abril, o proprietário da Santo Grão recebeu a equipe do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica para uma conversa sobre as dificuldades de se empreender no Brasil.

Os contrastes com a Nova Zelândia são evidentes. No relatório Doing Business, elaborado pelo Banco Mundial, o Brasil aparece na 109ª colocação entre  190 países. A Nova Zelândia ocupa o topo da lista, como o melhor país do mundo para os empreendedores.