Campeonato de Cheerleaders do Colégio Mackenzie Tamboré une técnica e criatividade

Evento reforça a formação integral dos alunos e ganha destaque pelo nível técnico e envolvimento das equipes

22.07.202516h50 Bruno Carvalho

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Campeonato de Cheerleaders do Colégio Mackenzie Tamboré une técnica e criatividade

Com performances cheias de energia e acrobacias, o Campeonato de Cheerleaders do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) Tamboré movimentou toda a comunidade escolar. A competição, que é tradição na unidade, foi marcada por entusiasmo e trabalho em equipe, valores que vão além das quadras e refletem na formação integral dos estudantes.

O evento reuniu turmas do ensino fundamental – anos finais e do ensino médio, que competiram com coreografias autorais criadas a partir de pesquisas e referências relacionadas a um tema específico. Para a diretora do colégio, Tânia Calazans, a proposta vai muito além da performance física. “O objetivo pedagógico desse campeonato visa o desenvolvimento integral dos participantes, abrangendo aspectos físicos, emocionais, sociais e cognitivos”, afirma. Segundo ela, é perceptível a evolução dos alunos também no engajamento, na superação de desafios e na aplicação de conhecimentos durante todo o processo de preparação.

Além de estimular a criatividade e o espírito de equipe, o campeonato também revelou alto nível técnico entre as apresentações. Sara Souza, CEO da Brazil Cheer Dance e uma das juradas da competição, destacou a evolução das equipes em relação ao ano anterior. “Hoje é possível ver algo mais parecido com o líder de torcida em todas as equipes! Você consegue ver acrobacias, elevações, pirâmides e passos de dança que já se tornam característicos do cheerleading”, observa.

A avaliação foi feita por uma banca especializada, que considerou critérios como execução de construções (como pirâmides e elevações), acrobacias (tumbling), coerência das coreografias com o tema, uso do espaço e impacto visual. Também houve atenção especial à segurança dos alunos e ao cumprimento das regras. “Neste ano, tivemos ainda um chefe de banca, para garantir que os jurados estivessem sendo justos, e um jurado de descontos, que avaliou possíveis quedas, desequilíbrios ou elementos proibidos”, explica Sara.

Os resultados refletiram o esforço e a dedicação das equipes. No ensino fundamental – anos finais, o 6ºF ficou em primeiro lugar entre os sextos anos, o 7ºD venceu entre os sétimos, o 8ºC entre os oitavos, e o 9ºD entre os nonos anos. Já no ensino médio, os grandes campeões foram o 1ºE, o 2ºH e o 3ºG.

Mais do que uma competição, o campeonato é uma oportunidade de vivenciar valores que fazem parte da identidade mackenzista. Tânia Calazans reforça que os princípios cristãos são trabalhados ativamente durante todo o processo. “Eles moldam o comportamento individual e as relações dentro de cada equipe, promovendo união e solidariedade.”

A iniciativa também é vista como uma ferramenta para melhorar o desempenho acadêmico dos alunos. “Pode trazer melhora na cognição, na concentração, no desenvolvimento de habilidades socioemocionais, além de aumentar a autoestima e a motivação”, complementa a Calazans.

Para Sara, eventos como esse são o ponto de partida para transformar o esporte em uma ferramenta de educação. “É a modalidade mais completa para se trabalhar na escola. Aceita todos os biotipos, ensina sobre hierarquia, exige comunicação e ajuda os alunos a vencerem a timidez”, afirma. “É daqui que virão cidadãos mais confiantes, disciplinados e comprometidos — e, quem sabe, futuros representantes da seleção brasileira de cheerleading”, concluiu.