O uso de Wetlands para a recuperação de rios, vem sendo estudado desde a década de 1970, principalmente em escalas-piloto que contemplam diferentes tipos de macrófitas, conformações de projetos, tipos de poluentes e cargas poluidoras. Sua principal referência em escala real são os estudos realizados em países de clima temperado. Este estudo irá contribuir para ampliar o conhecimento sobre o desempenho desses sistemas em nossa região climática, possibilitando o estabelecimento de critérios de projeto para a sua adoção.

Inovação: Esses sistemas são inovadores, comparativamente aos processos convencionais de tratamento de esgoto. Esta inovação se traduz por seus aspectos sustentáveis e pelo fato de considerar os recursos hídricos de forma plena e não somente como um corpo receptor de esgoto. Além disso, esses sistemas permitem a descentralização do processo de tratamento, atendendo comunidades sem acesso à rede de esgotamento sanitário. Não existem até o momento critérios de projeto que permitam a sua reprodução em escala real, considerando-se os aspectos que podem interferir nesses sistemas biológicos.

Oportunidades/Vantagens/Benefícios: Esta solução representa uma oportunidade de baixo custo para a universalização dos serviços de saneamento básico, aumentando o índice de desenvolvimento humano. Há ainda a redução de passivos ambientais, pela diminuição da contaminação de corpos hídricos superficiais e subterrâneos. Adicionalmente há o aumento da biodiversidade da flora e fauna, melhoria da drenagem urbana e a reintegração dos rios e córregos à paisagem urbana, com benefícios sociais. Além disso, seu caráter sustentável agrega valor à imagem das empresas e de seus serviços, tornando-as mais competitivas.