O estande da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) foi um dos destaques do AI Brasil Experience, evento que reuniu grandes nomes da Inteligência Artificial nos dias 30 e 31 de outubro, no Pavilhão Anhembi, em São Paulo.
Ao longo dos dois dias, mais de 500 pessoas — entre profissionais, pesquisadores e estudantes — se inscreveram nas palestras ministradas por docentes da instituição, demonstrando o crescente interesse da sociedade por qualificação em IA.
“O sentimento da equipe de Computação e Informática é de muita satisfação por ter contribuído com informações atualizadas e esclarecido dúvidas dos participantes. Essa é a nossa missão enquanto Instituição de Ensino Superior: entregar conhecimento relevante e formar profissionais preparados para o mercado”, ressaltou a diretora da Faculdade de Computação e Informática do Mackenzie (FCI), Daniela Vieira Cunha.
Conexão entre academia e mercado
O professor Anderson Borba, que atua na graduação, pós-graduação e projetos institucionais, destacou como a IA tem aproximado pesquisa e negócios. “Hoje, as áreas científica e empresarial estão muito mais próximas do que há 20 anos. Já existem soluções tecnológicas que nascem de pesquisas acadêmicas e evoluem para produtos e serviços no mercado. Essa mudança de comportamento é um marco importante para o país”, ressaltou.
Palestras de destaque e alta demanda
Uma das palestras mais procuradas foi O arquiteto de IA: o novo papel do especialista em Sistemas, ministrada pelo professor Leandro Pupo Natale. O interesse foi tão grande que novas sessões precisaram ser abertas para atender o público.“Com a aceleração das informações na IA, cresce a demanda por profissionais capazes de estruturar dados e soluções. Nesse sentido, o arquiteto de informação ganha protagonismo no contexto empresarial”, explicou Natale.
Outro destaque foi a apresentação do professor Leandro Zerbinatti, intitulada IA além da geração de textos: algoritmos transformando dados em decisões inteligentes. Ele ressaltou que a verdadeira revolução da IA está na capacidade de transformar dados em decisões estratégicas. “Organizações maduras utilizam modelos que aprendem, preveem, otimizam e decidem — promovendo um processo contínuo de aprendizado. A IA não substitui pessoas, mas amplia sua percepção e capacidade de agir no momento certo. Estamos entrando na era das decisões híbridas, na qual humanos e máquinas colaboram para criar organizações mais inteligentes e preparadas para o futuro”, destacou Zerbinatti.
O professor Lucas Figueiredo também atraiu grande público com a palestra Anatomia de um Agente de IA: Padrões de Orquestração, Memória e Raciocínio, que teve sessões extras para atender à demanda.
Programação ampliada com temas diversos
O evento ainda contou com as participações dos professores e suas respectivas apresentações:
- Diogo Rais: IA aplicada à advocacia
- Claudio Larieira: O valor da parceria entre indústria e centros de Inteligência Artificial
- Camila Sacchelli e Paulo Ranieri: IA e os novos desafios sustentáveis na comunicação e na saúde
- Andreia Cristina dos Santos Gusmão: Oficina Como desenvolver um chatbot para seu negócio
- Gustavo Scalabrini e Luiz Alberto Fresl Backheuser: Potencial da integração da inteligência artificial na saúde e arquitetura
- Ana Lúcia Lopes: Parcerias em rede — os centros de Inteligência Artificial na construção do conhecimento aplicado, ensino e formação
- Dirceu Matheus Júnior e Leandro Zerbinatti: Oficina IA para Educadores
Depoimentos que reforçam a relevância da iniciativa
O antigo mackenzista do curso de Administração de Empresas, Fabrício Cerqueira, visitou o estande em busca de especialização e relatou o apoio que a UPM forneceu para sua formação profissional. “Estudei no Mackenzie desde o 7º ano do Ensino Fundamental, passando pelo Ensino Médio e graduação. Pesquisei em vários lugares, mas observei que a universidade apresenta uma proposta mais estruturada nos cursos de especialização lato sensu voltados à tecnologia da informação”, disse.
O engenheiro de software sênior Guilherme Forte também participou das atividades, e declarou satisfação durante sua experiência no evento. “Trata-se de uma área nova sobre a qual ainda não se tem muita informação. Fiquei satisfeito com o que aprendi e vou compartilhar na empresa em que colaboro. Em contextos como esse, é interessante fomentar a criação de grupos de trabalho, para que todos possam trocar informações e experiências”, contou.
Formação tecnológica como diferencial institucional
Responsável pelo estande, o professor Dirceu Matheus Júnior reforçou a vocação inovadora da universidade. “Além das palestras, apresentamos aos participantes nossas possibilidades de formação em computação, com foco em IA. É gratificante perceber que egressos e profissionais reconhecem o Mackenzie como referência na formação tecnológica”, declarou.
