Ética e respeito: o que move nossas relações no trabalho

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Em nosso dia a dia, isso se manifesta no uso adequado dos recursos, na confidencialidade de informações e na imparcialidade em processos de avaliação

11.12.2025


A convivência em um ambiente de trabalho, especialmente em uma instituição complexa e diversa como a nossa, é pautada por mais do que apenas tarefas e horários. No núcleo de um clima organizacional saudável e produtivo estão dois pilares essenciais: a ética e o respeito. 

Eles não são apenas conceitos abstratos, mas sim a base que sustenta a confiança, a colaboração e o sucesso de nossa missão acadêmica e social.

Conversamos com a Administradora de Recursos Humanos, Maria Thereza, que trouxe uma visão aprofundada sobre como esses valores impactam a rotina universitária e a importância de não os deixarmos apenas no papel.

"Muitas vezes olhamos para a ética como um conjunto de regras distantes, mas ela é viva. Ela é o filtro que usamos nas pequenas decisões diárias, quando escolhemos entre o que é mais fácil e o que é o certo. É garantir que o interesse coletivo prevaleça sobre o pessoal", explica a gestora.

A ética no trabalho se traduz em integridade, transparência e responsabilidade. Isso significa agir de forma justa, cumprir com os regulamentos do local e garantir que o interesse público e institucional sempre prevaleça sobre os interesses pessoais. Em nosso dia a dia, isso se manifesta no uso adequado dos recursos, na confidencialidade de informações e na imparcialidade em processos de avaliação.

Segundo Maria Thereza, a integridade é inegociável, mas caminha de mãos dadas com a forma como tratamos o outro.

“Não adianta sermos tecnicamente excelentes se falhamos no humano. A educação é a chave que destrava a inovação. Quando a dignidade de cada pessoa é reconhecida, independentemente do cargo, criamos um espaço seguro para ideias brilhantes surgirem.”

O respeito envolve uma comunicação educada e empática, ouvindo ativamente os colegas e evitando qualquer tipo de assédio. É reconhecer o esforço do outro e compreender diferentes perspectivas.

A gestora de Recursos Humanos alerta que os dois princípios não são responsabilidades exclusivas de uma área ou de um gestor, mas um compromisso coletivo. Embora a universidade ofereça canais e políticas, a prática depende de nós.

"Cada 'bom dia', cada feedback construtivo e cada atitude honesta ajuda a elevar o padrão da nossa instituição. Ao priorizar esses valores, reforçamos nosso papel como um ambiente de ensino e pesquisa que serve de exemplo real para a sociedade", conclui Maria Thereza.

Essas atitudes transformam o ambiente de trabalho em um lugar mais justo, produtivo e inspirador. A responsabilidade de construir essa cultura é de todos, garantindo que a excelência acadêmica caminhe lado a lado com a excelência humana.