A Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília (FPMB) realizou, entre os dias 15 e 17 de setembro, o 1º Congresso Latino-Americano de Direito, no auditório da instituição na Asa Sul. O evento reuniu especialistas de diversos países da América Latina para discutir fundamentos jurídicos para inovação e práticas negociais, abordando tendências da economia globalizada e o impacto das transformações tecnológicas no direito, no comércio e na sociedade.
Com o objetivo de fortalecer a conexão entre instituições de ensino da América do Sul, o congresso proporcionou aos alunos e profissionais participantes uma oportunidade única de intercâmbio e reflexão sobre os desafios contemporâneos do mercado integrado e da legislação internacional. Como destacou o diretor da FPMB, Josimar Santos Rosa, “o objetivo primordial deste evento foi estabelecer maior conexão com instituições de ensino de diferentes países, contribuindo para a formação jurídica dos alunos e criando um espaço de debate que nos fortaleça diante de uma visão nova e moderna do direito”.
Para o chanceler do Mackenzie, Robinson Grangeiro Monteiro, o congresso possibilitou que os alunos da FPMB ampliassem sua visão de mundo. “Sem dúvida, é uma oportunidade ímpar para a formação jurídica e para a reflexão sobre o direito além das fronteiras. Interagir com escolas e educadores de quatro diferentes nações permite aos nossos alunos ver além de suas fronteiras e compreender o direito em um contexto internacional”.
Entre os temas abordados, especialistas debateram os mercados integrados sob a perspectiva do ESG, a responsabilidade de empresas internacionais e as dinâmicas competitivas do direito digital. O professor Carlos Eduardo Guerra de Moraes destacou que “cumprir o ESG é cumprir os direitos humanos. Para que o Brasil participe de mercados integrados, é preciso respeitar a sustentabilidade, o social e a governança ética”.
O professor Mário Garmendia Arigón, do Uruguai, reforçou a importância do direito internacional. “É preciso entender como responsabilizar uma empresa estrangeira por acontecimentos em território nacional, garantindo que as regras globais sejam respeitadas”. Já o professor Vicente Bagnoli comentou que “é essencial discutir como as plataformas digitais, as big techs e os gatekeepers atuam no mercado, e como podemos garantir uma competição saudável que beneficie toda a sociedade”.








