Do diálogo ao crescimento: a importância do feedback no time

Ferramenta pode ser um momento valioso para o desenvolvimento pessoal e profissional do colaborador

17.11.202511h41 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Do diálogo ao crescimento: a importância do feedback no time

Durante toda a nossa vida estamos sendo observados. Na escola, temos os professores, diretores e monitores. No trabalho, os encarregados, líderes e chefes. E em casa temos nossos pais. Cada local tem seu responsável e toda observação tem um propósito: seu comportamento.

Conviver em sociedade é uma tarefa complicada. Vivemos em um país populoso e rico em culturas e costumes. Somos criados e educados de diferentes maneiras em cada estado e/ou cidade. Cada pessoa cresce com uma visão diferente do mundo, sobre como é certo ou não agir, o que é correto ou não falar. E para mantermos uma harmonia dentro de um espaço, são necessários os feedbacks.

A ferramenta já foi implementada por diversas empresas para dar um retorno acerca do desempenho, comportamento ou trabalho de uma pessoa. É uma forma de comunicação que pode ser positiva ou construtiva. Se bem executada, pode ser um momento valioso para o desenvolvimento pessoal e profissional do funcionário e fortalecer o elo de confiança entre líderes e liderados.

Muitas pessoas têm dúvidas se aquela conversa em particular com um superior é um elogio ou uma bronca. Para distinguir, a professora de Administração (ADM) e do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Miriam Rodrigues, dá algumas dicas. “A diferença está no propósito e na forma como são conduzidos. O feedback é uma comunicação estruturada, feita com respeito e baseada em fatos. O puxão de orelha é uma reação emocional, geralmente negativa, e tende a gerar medo ou ressentimento.”

É bem comum os líderes cometerem erros. Entre eles, ser genérico demais, como dizer “Você precisa melhorar” sem indicar o motivo, focar na pessoa e não no comportamento, como “você é desorganizado” em vez de “o relatório atrasou duas vezes”, além de ignorar conquistas e usar tom agressivo ou julgador, o que desmotiva e pode gerar resistências.

Para os chefes, a professora Miriam Rodrigues aconselha um jeito mais humano de aplicar feedbacks. “É importante sempre manter respeito e empatia, evitar comparações ou sarcasmo e mostrar intenção genuína em contribuir. Além disso, equilibrar elogios com pontos de melhoria e incluir sugestões práticas torna a conversa mais produtiva.”

Ao ser implementado como uma prática contínua, o feedback não apenas impulsiona o desenvolvimento de carreira, identificando pontos fortes e corrigindo lacunas, mas também consolida um ambiente de trabalho transparente, onde a comunicação aberta é o motor da harmonia e da produtividade. Investir nessa cultura é, portanto, investir na maturidade da equipe e no sucesso sustentável da organização.