
07.10.2025 Saúde e Bem-Estar
“Me considero forte por não desanimar diante de momentos de tristeza na vida, sempre busquei a providência e amparo de Deus, da família e dos amigos”, foi o que pensou Patrícia Rocio, colaboradora do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM), ao receber o diagnóstico de câncer de mama durante a pandemia de Covid-19.
Neste mês, marcado pela campanha Outubro Rosa, que se trata da prevenção ao câncer de mama, conheceremos algumas histórias inspiradoras de mackenzistas que enfrentaram ou estão enfrentando a doença com força, coragem e determinação no programa Te Conheço de Algum Lugar, do MackPlay, o streaming do Mackenzie.
A trajetória de Patrícia Rocio
Filha da dona Nercinda e do senhor Valdemar, Patrícia trabalha há nove anos no HUEM - atualmente na área de Treinamento e Desenvolvimento – e teve seu diagnóstico ao fazer um exame de rotina, quando foi orientada sobre a gravidade do que estava por vir. “Ao receber a notícia eu chorei bastante, mas não queria contar a minha família, pois meu pai estava internado, não queria preocupar ainda mais a família”.
Além do diagnóstico, o mundo ainda passava pela pandemia de Covid-19, o que tornava tudo ainda mais deliciado. Rocio conta que enfrentar o câncer num período como aquele foi muito desafiador. “Tinha medo de contrair alguma doença, então sempre usava máscara, pois a imunidade fica muito baixa. Só saía de casa para consultas, tratamento”, contou.
Ademais, as incertezas em relação as próximas fases, como quimioterapia, cirurgia e radioterapia, tomavam conta de Patrícia. “Foi um período doloroso, de muita vulnerabilidade. Houve uma demora até o início do tratamento, mas foi um tempo de renovação da minha fé e maior valorização da família, que sempre esteve ao meu lado”.
Na época, Patrícia estava amamentando sua filha Helena, hoje com cinco anos, e foi necessário interromper o processo para dar continuidade ao tratamento com a quimioterapia. Segundo ela, não houve um preparo psicológico, justamente pela interrupção ter sido forçada, o que fez Patrícia se sentir muito vulnerável. “Minha filha era muito pequena, não entendia o porquê sua mãe não amamentava mais como de costume. Ela chorava de um lado e eu do outro”, conta.
Apesar da dificuldade com a amamentação e com as dores intensas do pós-cirúrgico, Patrícia ainda encontrava forças por meio de sua pequena filha. “Sempre olhava para ela e pensava que era milagre na minha vida, que Deus mandou esse anjinho para me curar e me acalmar nos momentos mais difíceis”.
Hoje, a colaboradora do HUEM preza pelo autocuidado e deixa um alerta para outras mulheres.
“Sempre peça ao médico um check-up completo, pois é melhor você pecar por excesso de cuidado do que com a falta dele. Os exames preventivos são essenciais para diagnosticar possíveis doenças e quanto mais cedo a descoberta é realizada, mais chances se tem de cura”.
E sobre o futuro? A mackenzista já tem alguns planos e são relacionados à campanha. Patrícia quer se dedicar a ajudar pessoas que estão em tratamento e precisam de apoio, podendo ser até por meio de uma palavra amiga. Essa experiência também abriu seus olhos para um outro lado de sua personalidade acadêmica, como uma nova faculdade e dessa vez na área da saúde.
A história de Patrícia Rocio é um lembrete de como a prevenção e o tratamento seguem sendo a melhor opção. O Te conheço de Algum Lugar, do MackPlay, apresenta uma série especial neste Outubro Rosa, com histórias de mackenzistas. Para assistir, clique aqui.







