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Equipe de robótica do Mackenzie disputa Olimpíada Brasileira na área

Alunos do Colégio Mackenzie de Brasília também se preparam para campeonato nacional

26.07.201908h27 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Equipe de robótica do Mackenzie disputa Olimpíada Brasileira na área

A equipe formada por alunos do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília (CPMB) participará, no dia 24 de agosto, da modalidade regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). Os estudantes competirão no Centro de Educação Profissional Articulado do Guará (CEPAG) por mais um título regional, além da chance de, mais uma vez, representar o Distrito Federal (DF) no campeonato nacional de robótica.

Ao todo, o Mackenzie já acumula 12 títulos regionais e trêstítulos nacionais no evento. O Colégio ainda tem na estante um torneio mundial, vestindo a camisa do Brasil. Neste ano, o time estará ainda mais competitivo, com um robô novo, elaborado com inovações tecnológicas para atingir o protagonismo em todas as disputas. 

A fase da Olimpíada a ser disputada no CEPAG é a segunda. A competição ocorrerá por meio de uma prova teórica queaborda problemas na temática de robótica que possam ser solucionados a partir de ferramentas e conceitos compreendidos no currículo escolar básico, como ciências, matemática e linguagens.

A primeira fase, dia 7 de junho, aconteceu, por meio de uma prova teórica. Na ocasião, todos os alunos do CPMB participaram. “Foi uma forma de encontrarmos novos talentos”, diz a professora Lucilene Campanholo, coordenadora de Informática Educacional do CPMB e responsável por coordenar a robótica.

As notas do exame são calculadas pelo Sistema Olimpo, primeiro sistema eletrônico brasileiro voltado exclusivamente para o gerenciamento de Olimpíadas e competições científicas, utilizado pela OBR para determinar o ranking do torneio. Participam dessa etapa alunos selecionados pela Instituição e que compõem as turmas de robótica do CPMB. O curso, extracurricular, é oferecido a todos os estudantes do Colégio.

Assim como na fase posterior, o Sistema Olimpo aponta os medalhistas. “De toda forma, premiamos todos pela participação”, acrescentou. A estimativa, até o fechamento desta edição, era a de que pelo menos 63 alunos do Colégio alcançaram notas para medalhar na primeira etapa da OBR. “Significa que temos muitos valores potenciais em nossas salas de aula e queremos explorar isso, por isso a importância de aplicar a prova a todos”, completa Campanholo.

“Nesse ano, nosso robô está muito melhor que nos anos anteriores, em que fomos campeões. Foi todo redesenhado e reconstruído pelos alunos com peças feitas na impressora 3D e também com lego, para atender às necessidades da competição. Não pegamos nada pronto, tudo foi feito do zero, sob medida. Estamos usando tecnologias novas e muito modernas. Então, a expectativa é de acrescentarmos mais títulos às nossas estantes. Levaremos esse robô para o regional e também, se for o caso, para o nacional e para o mundial, com adaptações para um torneio desse porte”, explica a professora. 

Próximos desafios

Após essas duas primeiras fases, a seleção de robótica do CPMB passa à etapa prática, que tem previsão de ocorrer até setembro. Nela, os robôs competem na modalidade “resgate”. A prova é uma das categorias do campeonato mundial e é a escolhida para os torneios, no Brasil, pelo fato de ser a única da competição internacional a acolher estudantes da educação básica. O torneio entre países, via de regra, só tem disputas para graduandos. No confronto, as máquinas são colocadas em um ambiente de “desastre hostil” e devem resgatar vítimas sem interferência humana. Elas precisam driblar obstáculos e circular por caminhos não-lineares para recolher pequenas bolas que representam as vidas e os corpos a serem resgatados. 

Na prática, o robô deve, depois de vencer os desafios físicos do trajeto, recolher primeiro as bolas que indicam pessoas com vida e depois as que simulam corpos de pessoas mortas. O desempenho é avaliado a partir da pontuação acumulada na arena: desvios, escolha do melhor caminho, obstáculos, rampas, gaps na linha que indica a rota perseguida pelo robô e o resgate de vítimas. Após trêstentativas, os juízes registram pontuações e as duas melhores notas de cada time determinam o campeão. 

Torneio nacional

Os vencedores passam para o torneio nacional, levantando a bandeira do estado de origem. Nesse ano, a etapa nacional ocorrerá em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, de 22 a 26 de outubro. A expectativa é a de que o CPMB vença as etapas regional e nacional para, mais uma vez, ter a chance de trazer o título mundial para o Brasil. Os alunos e a equipe técnica estão preparando surpresas para o campeonato.

O Mackenzie tem dois times no ensino médio e dois times no ensino fundamental. Ambas as equipes participam das competições regional e nacional, com provas diferentes para as categorias, mas apenas a equipe do ensino médio, com mais idade, pode participar do mundial.