Natação do Mackenzie Brasília ajuda Distrito Federal a quebrar recorde nos Jogos Escolares Brasileiros

Mackenzistas conquistam seis das 10 medalhas brasilienses de Natação no torneio. Gabriel Fayad se torna campeão nacional nos 50 metros Peito

11.12.201916h00 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Natação do Mackenzie Brasília ajuda Distrito Federal a quebrar recorde nos Jogos Escolares Brasileiros

Após a participação triunfal nos Jogos Escolares do Distrito Federal (JEDF), ganhando todas as (categorias) da competição, em setembro, a equipe de Natação do Mackenzie Brasília, treinada pelo professor de Educação Física do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília (CPMB), Renato Dourado, esteve em Blumenau (SC), entre os dias 26 a 30 de novembro, para a conquista de novos pódios, dessa vez nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs). Ao todo, o time, formado por Gabriel Fayad (14), Lucas Marcondeli (14), Alice Vitor (13) e Rafaela Gebrim (17), retornou à Capital Federal com seis das 10 medalhas conquistadas pelos nadadores de Brasília na competição, além de outros resultados igualmente importantes nos Jogos. 

 

O número ajudou o Distrito Federal a quebrar o recorde de medalhas em um JEBs. Os atletas do DF subiram às primeiras colocações, do bronze ao ouro, em 42 ocasiões. “A expectativa da Secretaria de Esportes eram 26 medalhas. Fomos muito além. Resultado bastante positivo”, comentou Renato Dourado. “E a nossa equipe da natação contribuiu com mais dez medalhas para esse novo recorde para o Distrito Federal”

 

Gabriel, prodígio da natação nacional, participou de seis provas e em todas ele medalhou. Participou dos três revezamentos com um ouro, uma prata e um bronze todas as provas que levaram o grupo aos três primeiros lugares do torneio. Venceu os 50 metros peito, sagrando-se campeão brasileiro na etapa, ficou em 3º lugar nos 100 metros Peito, levou outro 3º lugar nos 200 metros Medley (revezamento das quatro modalidades da natação - peito, crawl, borboleta e costas), o 1º lugar no Revezamento 4x50 metros Livres masculino, o 2º lugar no Revezamento 4x50 metros Medley masculino e o 3º lugar no Revezamento 4x50 metros Medley misto. Todos os Revezamentos tiveram também o protagonismo de Lucas (Lucas participou de dois revezamentos 4x50 livre e 4x50 medley masculino, além da participação dos atletas João Emanuel, do Colégio Presbiteriano do Gama, e Vinícius Rizza, do La Salle Águas Claras.

 

“Foi uma excelente oportunidade para eu me testar em uma competição de alto nível e melhorar meus tempos. Gostei muito da minha competição e das provas que participei. Todas me ajudaram a ganhar mais experiência”, disse Gabriel. “Querendo ou não, sempre bate um nervosismo, às vezes muito, outras vezes um pouco, mas manter o controle é fundamental. Estive sempre confiante”, acrescentou o atleta. “Mas me senti muito bem em todas as provas que nadei e honrado por ter representado muito bem o Mackenzie e o DF”, concluiu.

 

“Foi uma rotina puxada de treino e estávamos bem cansados para o JEBs”, complementou Lucas, que ainda levou o 7º lugar nos 200 metros Livres, o 10º lugar nos 400 metros Livres e o 12º lugar nos 100 metros Livres. “Mas, agora, é descansar. Apenas em 2020 retomaremos o ritmo de competições. Temos que aproveitar o curto período de descanso, depois de tanta dedicação e trabalho, nesse ano de 2019”, completou.

 

Assim como os dois colegas, competindo na categoria 12 a 14 anos, Alice chegou em 16º nos 50 metros Costas e 19º nos 50 metros Livre. No Revezamento 4x50 metros Livre feminino a mackenzista alcançou o 8º lugar. Na categoria 15 a 17 anos, Rafaela , alcançou o 16º lugar no Revezamento 4x50 metros Livre feminino, 23º lugar nos 200 metros Medley e o 31º lugar nos 200 metros Livre. Ambas também fazem parte da equipe de Nado Artístico, do Mackenzie Brasília. 

 

Jogos Escolares Brasileiros

*Com informações do Ministério do Esporte

 

As competições estudantis são uma oportunidade de estímulo ao espírito esportivo, além de difundirem os valores do esporte entre os jovens. São 41 anos de história de incentivo à prática esportiva nas escolas do Brasil. Jogos Estudantis Brasileiros, Jogos Escolares Brasileiros, Campeonatos Escolares Brasileiros, Jogos da Juventude, Olimpíadas Colegial Esperança, Olimpíadas Escolares e os atuais Jogos Escolares da Juventude.

 

Os JEBs foram a primeira competição de cunho escolar de abrangência nacional. Criada em 1969 pela antiga divisão de Educação Física e Desporto do Ministério da Educação e Cultura (DEF/MEC), a edição de estreia foi realizada na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro. Em 1976, esses jogos sofreram a primeira mudança de nome, para que estivessem em consonância com a Lei nº 6.251 de 1975 e com o Decreto 80.228 de 1977, que dividia o esporte estudantil em esporte escolar e esporte universitário. Os jogos então passaram a ser chamados de Jogos Escolares Brasileiros (JEB´s). Numa tentativa de tornar os jogos mais econômicos, em 1978, 1980 e 1982 aconteceram os Campeonatos Brasileiros Escolares, divididos por modalidades e classificatórios para o JEB´s dos anos seguintes.

 

Entre 1985 e 1989, ocorreram muitas mudanças nos jogos, e uma das principais foi o veto à participação dos atletas escolares federados nesses eventos. Essa atitude levou a uma brusca queda no nível técnico da competição. Por outro lado, esse período marca o início da participação dos atletas com deficiência nos eventos escolares. Na década de 1990, com o surgimento dos Jogos da Juventude, o Comitê Olímpico Brasileiro passou a participar da organização dos jogos em parceria com o Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto (Indesp). Com o advento da Lei Agnelo/Piva (10.264/01), determinando que 10% dos recursos das loterias destinados ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) sejam aplicados no esporte escolar, essas entidades (COB e CPB) passaram a assumir o protagonismo na organização da fase nacional dos jogos escolares.

 

Com o amadurecimento dos jogos, observou-se que o crescente envolvimento da escola no processo (iniciado com as Olimpíadas Colegial da Esperança em 2000) e a fonte de financiamento de formato sustentável (Lei Agnelo/Piva, 10.264/01), possibilitaram uma maior participação dos atletas escolares nas Olimpíadas Escolares, criadas em 2005, fruto da parceria entre o Ministério do Esporte, Comitê Olímpico e a Rede Globo. A Olimpíada Escolar passou a ser denominado Jogos Escolares da Juventude. O evento integra atletas escolares da rede pública e privada do país, envolvendo aproximadamente seis mil jovens em duas edições anuais - de 12 a 14 e 15 a 17 anos. Para participar do evento é necessário passar por seletivas municipais e estaduais até chegar à etapa nacional, em que os atletas escolares representam a escola de origem.

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Assessoria de Comunicação

Mackenzie - Unidade Brasília

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Rafael Querrer 

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