Equipe de Robótica do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília ganha 13º título regional da Olimpíada Brasileira de Robótica

29.10.202011h00 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Equipe de Robótica do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília ganha 13º título regional da Olimpíada Brasileira de Robótica

Equipe superou desafios de torneio realizado em formato totalmente digital, e à distância, programando um robô virtual para o resgate de vítimas em um ambiente destruído. Colégio se prepara, agora, para representar o Distrito Federal em torneio Nacional

 

A equipe de Robótica do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília Internacional (CPMPB), Mack01, formada pelos alunos do Ensino Médio Arthur de Paula, Josué Costa e Juliano Tupiná, venceu, pela 14ª vez, a etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e agora avança para a fase nacional da competição. O torneio foi realizado em formato totalmente remoto, em função da pandemia do coronavírus. Os integrantes do time precisaram conduzir um veículo robótico virtual no circuito digital proposto pela organização, salvando vítimas de um desastre urbano. As regras não mudaram, mas os estudantes precisaram focar no conjunto de códigos de programação para a orientação do carro. O desafio, no entanto, foi superado com relativa facilidade pelo grupo, que já estava em fase de preparação há algum tempo. 

 

“Essa vitória é uma recompensa do esforço e dedicação que tivemos em relação à competição. Agora o nosso objetivo é focar e aumentar o empenho para ganhar o nacional e, eventualmente, ir para o mundial. Já começamos as preparações, que envolvem basicamente adaptar o robô para as mudanças da linguagem de programação e consertar os erros que cometemos na fase regional”, pontuou o estudante Josué da Costa. 

 

A equipe somou 600 pontos, ficando 130 à frente da segunda colocada, a Super Roboowl, que registrou 470 pontos. A Master Programmers, com 370 pontos, e a Fênix Imbatível, com 360, ocuparam o 3º e o 4º lugar, respectivamente. A pontuação foi calculada de acordo com o sucesso obtido pelo robô ao longo do percurso determinado na prova de resgate de vítimas. Na disputa, a máquina devia estar pré-programada para superar desafios e conseguir salvar vidas ou recolher corpos em uma arena que simula um ambiente de desastre hostil. O trajeto a ser percorrido tem rampas, paredes, relevos e outros dificultadores que caracterizam sua não-linearidade. 

 

“Nós utilizamos a própria plataforma de educação do Mackenzie para os treinos à distância. Mas eles me surpreenderam com o desenvolvimento particular de cada um sobre o que era necessário para vencer o campeonato. O time é muito bom e aplicado. Eu passava o conteúdo e eles se aprofundaram, indo muito além do que estava proposto para cada treino”, comentou o técnico e responsável pela Robótica do Mackenzie Brasília, Mauro Azevedo. 

 

Os pontos são somados conforme o robô avança no terreno. “Desviar com sucesso de cada obstáculo bloqueando o caminho” vale 10 pontos, por exemplo, segundo o Manual de Regras e Instruções da OBR, que descreve as pontuações também por tentativas de acerto. “Superar um marcador de percurso na primeira tentativa” são 60 pontos, na segunda, 40 pontos, e na terceira, 20 pontos. A “Passagem completa pela rampa na primeira tentativa” são 30 pontos a mais, 20 na segunda chance e 10 na última. “Cada vítima resgatada” somam 60 pontos, se o robô conseguir executar a ação na primeira chance. As duas oportunidades seguintes acumulam 40 e 20 pontos, respectivamente. As vítimas são representadas por pequenas bolas de colorações diferentes. 

 

Segundo o atleta Juliano Tupiná, a competição foi mais difícil dessa vez, devido ao pouco costume com o ambiente virtual elaborado pela organização da OBR. “As mudanças do aplicativo, bem como acostumar com a escrita dele foram bem chatas. Porém, a precisão e a calibragem dos sensores foram bem mais fáceis virtualmente. Eu esperava que seria pior, mas achei até que foi muito bem feita a competição”, explicou. 

 

O fato de não terem que lidar diretamente com um robô físico, trabalhando em novidades e melhorias também afetou a rotina da equipe. “Sentimos um pouco da falta disso, pois esse é um dos pilares da competição. Tirou um pouco da graça. Por outro lado, pudemos nos concentrar bem mais na programação, o que pode ter feito a nossa vitória ser mais confortável”, acrescentou Arthur de Paula.