Entre 29 de julho a 01 de agosto, alunos e professores da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) participaram do Projeto Rondon 2025. Integrado à Pró-reitoria de Extensão e Cultura (PREC), o Projeto Rondon promove ações sociais voluntárias realizadas por discentes e docentes de diferentes faculdades, com o objetivo central de oferecer ensinamentos e capacitações a cidades do interior do país, visando o desenvolvimento dessas regiões e a qualificação de seus profissionais residentes.
A atual edição de São Paulo ocorreu na cidade de Arujá. Lá, estiveram presentes, além da UPM, a Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), a Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) e o Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP). Entre os mackenzistas, participaram alunos dos cursos de Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Jornalismo, com o professor coordenador, Lindberg Morais, e a professora de Farmácia, Margarete Akemi Kishi.
Os estudantes e docentes reuniram seus conhecimentos aprendidos na universidade para capacitar os servidores da cidade de Arujá, como educadores, policiais e trabalhadores públicos, que puderam aprender gratuitamente diversas práticas, treinamentos e conceitos para exercerem suas funções com mais qualidade e preparo, em benefício aos demais cidadãos. Participante do Projeto desde sua época de estudante, com um total de dez a professora Margarete Akemi enfatiza a importância de iniciativas de ensino-pesquisa-extensão como essa, pois formam “profissionais mais engajados, críticos e sensíveis às demandas da sociedade”.
O professor coordenador da operação em Arujá, Lindberg Morais, reforça a importância da parceria com o poder público e Instituições de Ensino Superior e a efetiva participação da sociedade. “A proposta do Projeto Rondon é gerar impacto positivo tanto para quem recebe quanto para quem participa. Os estudantes saem transformados dessa experiência e os municípios, gestores e munícipes, ganham com as ações práticas, que fortalecem a formação acadêmica e a qualificação da gestão pública ao mesmo tempo que promove e desenvolve as condições para o efetivo exercício da cidadania”, diz o professor mackenzista.
Foram oferecidas aulas relacionadas à saúde, segurança, educação, assistência social e meio ambiente. Os alunos que organizaram e promoveram tais ensinamentos não só tiveram a oportunidade de colocar em prática conceitos previamente aprendidos em seus cursos, como também puderam ter um contato direto com o público.
A estudante do curso de Farmácia, Victória Leite dos Santos, compartilha que, para ela, a necessidade do cuidado ao ensiná-los foi impactante em sua participação. “Foi um aprendizado que ultrapassou o acadêmico e tocou diretamente minha forma de ver o mundo e a saúde”, alega a aluna.
Alguns dos cursos realizados foram: capacitação de primeiros socorros, em que uma experiência completa foi promovida aos participantes, com a utilização de equipamentos de treinamento para a etapa prática; palestras sobre crianças e pais atípicos, com dicas e conceitos que ajudam a lidar de forma mais eficaz com, principalmente, alunos e crianças neuro divergentes; oficina de fotografia, uma aula cultural sobre técnicas fotográficas, para alunos de baixa renda da cidade de Arujá, ministrada pela aluna do curso de Jornalismo, Julia Luisa Figueiredo. Outros docentes mackenzistas que colaboraram para a execução do Projeto foram Ronê Paiano, Marcelo Moreira Neumann e Manoel Nascimento.
O Projeto Rondon terá continuidade na cidade de São Paulo com entregas de certificação, no dia 04 de outubro, sábado, das 10h às 12h, no campus Higienópolis da UPM.








