Cultura

Professora do Mackenzie participa de podcast produzido pela ONU

Docente é a única brasileira a participar do episódio em português da série

23.02.202116h57 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Professora do Mackenzie participa de podcast produzido pela ONU

A professora Denise Neves Abade, da Faculdade de Direito (FDir) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), participou da série de podcasts organizada pelo Escritório para Drogas e Crimes da Organização das Nações Unidas (ONUDC, na sigla em inglês), chamada Education for Justice - Voices of Academia. Apenas um episódio da série foi produzido em português e a mackenzista foi a única acadêmica brasileira a participar. 

"Foi uma grande honra ter sido convidada para participar do projeto. Fiquei muito feliz em integrar um programa tão inovador, que reconheceu o trabalho que venho desenvolvendo, em que sempre busquei enfatizar que a efetividade do Direito Penal tem como premissa a defesa e proteção de direitos humanos e fundamentais”, afirma Denise que, além de professora, é também procuradora Regional da República, atuando no Ministério Público Federal (MPF). 

O podcast Voices of Academia tem como objetivo mostrar a importância da integração de professores e instituições acadêmicas nos esforços globais de combate à criminalidade, com pesquisas e embasamento científico na busca por políticas e saídas para questões de segurança pública. As discussões promovem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), defendidos pela ONU. Para quem quiser acompanhar, o programa está disponível nas plataformas: Spotify, Apple Podcast e Google Podcast.

A edição em português teve como tema Gênero e Corrupção e, de acordo com Denise Abade, existe uma relação entre esses dois assuntos, sob a perspectiva de que o aumento da igualdade de gênero e a integração de um perspectiva de gênero nas políticas públicas podem ajudar a prevenir a corrupção. A professora dividiu a discussão com o professor Jónatas Machado, da Universidade de Coimbra, em Portugal, que discorreu sobre como a corrupção dificulta a busca pela igualdade de gênero, e como este crime afeta de formas diferentes homens e mulheres.

“Temos que reafirmar o Brasil como país que se destaca na comunidade acadêmica com sua atuação e inovação. Precisamos incluir nossas necessidades e transmitir nossas experiências para um foro mais amplo, deixarmos para trás qualquer postura de isolamento e reforçarmos, cada vez mais, o diálogo com a comunidade acadêmica internacional”, pontua a mackenzista.

Segundo ela, discutir a questão de gênero é importante para que os ODS sejam plenamente alcançados, e as pesquisas científicas possuem um importante papel nessa busca. “A educação e a pesquisa se espelham explicitamente em vários dos ODS, naqueles que as universidades têm um papel direto. Porém, a contribuição das universidades é muito mais ampla, já que podem apoiar tanto a implementação de cada um dos objetivos como a da própria estrutura deles”, conclui.