Esporte

Paratleta de natação da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília busca ouro nos Jogos Universitários

Atleta da Seleção Brasileira, Élcio Pimenta inicia preparação forte com foco nos Jogos Olímpicos em 2024.

14.09.202118h10 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Paratleta de natação da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília busca ouro nos Jogos Universitários

A corrida pelo ouro Olímpico em Paris 2024 já começou para milhares de atletas espalhados pelo mundo. Em Brasília, Élcio Pimenta, paratleta de natação, estudante da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília (FPMB), treina forte pelo índice que poderá levá-lo à principal competição do esporte, daqui 36 meses. Com 18 anos, o nadador é membro da equipe de base da Seleção Brasileira de Natação, medalhista brasileiro absoluto, com várias competições internacionais no currículo. Já poderia estar defendendo as cores do Brasil, em Tóquio, mas devido a complicações para a continuidade dos treinamentos, durante a pandemia, o sonho ficou para Paris 2024.

Em setembro, a touca do nadador estará estampada com M, em vermelho e branco, durante os Jogos Paralímpicos Universitários. Como aluno da FPMB, Élcio Pimenta defenderá o Mackenzie, entre os dias 16 e 19, em São Paulo, nos 50 metros livres e também nos 100 metros livres. O tempo de Élcio, atualmente, está em 28 segundos, o que o coloca entre um dos principais postulantes ao pódio.

“Vou para os Jogos pensando na oportunidade de competir, visto que ano passado tivemos apenas um torneio, depois ficou tudo parado. O evento, que está sendo organizado com todos os protocolos de segurança, é fundamental para retomarmos a competitividade e nos dá um feedback a respeito do nosso trabalho no cotidiano, visando justamente os campeonatos mundiais e as Olimpíadas. Minhas pretensões são maiores, mas estou valorizando cada chance de pódio, medalha e disputa, porque é fundamental voltarmos a esse contato com outros atletas e pessoas que respiram o esporte no dia a dia. Precisamos recuperar a rotina. Não fui a Tóquio por pouco, mas não vou deixar mais a chance escapar”, explicou

As Paralimpíadas Universitárias 2021 têm por finalidade estimular a participação dos estudantes universitários com deficiência física, visual e intelectual em atividades esportivas de todas as Instituições de Ensino Superior (IES) do território nacional, além de estudantes estrangeiros, promovendo ampla mobilização em torno do esporte. Poderão participar apenas alunos matriculados nas Universidades das 27 Unidades da Federação e alunos de universidades estrangeiras.

Como pano de fundo, o evento propõe complementar o processo educacional dos jovens com a prática esportiva, difundindo e reforçando a construção de valores da cidadania e os ideais do movimento Paralímpico, como a construção de um mundo melhor e mais pacífico -- livre de qualquer tipo de discriminação --, o entendimento da diversidade humana e o espírito de compreensão mútua, a fraternidade, a solidariedade, a cultura da paz e o fairplay. Os Jogos são fruto da parceria entre o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e do Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Especial do Esporte, com apoio do Governo do Estado de São Paulo e do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF).

“O Mackenzie acredita no esporte e o apoia desde os seus primeiros anos de existência, há mais de um século. Estimular os competidores e a prática de atividades físicas são ações que estão no nosso DNA, e isso é público e notório. Acreditamos que os esportes têm participação fundamental no processo educacional e contribuem de forma ímpar para a formação 360 graus dos estudantes. Investir nesse segmento é pensar no futuro desses alunos e, também, no desenvolvimento do país, considerando os cidadãos que saem das escolas e faculdades formados também pelo esporte. Temos muito orgulho do Élcio e dos outros muitos jovens, adolescentes e crianças mackenzistas que vestem as cores do nosso uniforme ou defendem a bandeira nacional em torneios dentro e fora do Brasil”, concluiu o coordenador acadêmico da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília, professor Mac Cartaxo.