Saúde e Bem-Estar

Outubro Rosa: vozes mackenzistas emocionam no Te Conheço de Algum Lugar

Conheça as histórias de colaboradoras que enfrentam ou enfrentaram o diagnóstico do câncer de mama; todas reforçam a importância da prevenção

30.10.202510h01 Camila Lippi e Nicolly Alves

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Outubro Rosa: vozes mackenzistas emocionam no Te Conheço de Algum Lugar

“Encaro a vida de forma emergencial, pois não posso contar com o amanhã, tenho apenas o hoje. Não postergo meus sonhos, tenho minha fé bem alicerçada e continuo vivendo um dia de cada vez”, é o pensamento diário de Adriana Portes Santos Rickli, colaboradora do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM), em Curitiba, que descobriu um câncer de mama durante a pandemia de Covid-19 e, cinco anos depois, segue vivendo com ele. 

Neste mês, marcado pela campanha Outubro Rosa, que trata da prevenção ao câncer de mama, conheceremos algumas histórias inspiradoras de mackenzistas que enfrentaram ou estão enfrentando a doença com força, coragem e determinação no programa Te Conheço de Algum Lugar, do MackPlay, o streaming do Mackenzie.

A trajetória de Adriana Rickli 

A enfermeira de Cuidados Paliativos Adulto do HUEM, recebeu a notícia em 2020. Além da pandemia de Covid-19, Adriana teria que combater um diagnóstico de câncer de mama que veio tardio por uma falha diagnóstica. “Precisei ser afastada das minhas funções, por conta dos riscos de contaminação. Quando tive a notícia, o câncer já estava avançado e havia invadido minha rede linfática”, contou. 

Além de ser esposa, mãe de uma menina e muito ligada aos seus animais de estimação, Adriana também é muito apegada à sua fé, que foi a sua base principal nesse momento de incertezas. “Um buraco se abriu sob os meus pés e fui caindo. O que me sustentou foi a minha fé em Deus, confio em sua soberania, além do apoio da minha família”. 

O processo de seu tratamento foi sofrido, não apenas fisicamente, mas também emocionalmente e socialmente. A enfermeira passou por quimioterapia, mastectomia e radioterapia. “A pessoa que eu era estava morrendo e eu não sabia se e como eu sairia dessa”, refletiu Adriana.

A profissional da saúde explica que o suporte psicológico e psiquiátrico tiveram participação fundamental para que ela pudesse enfrentar desafios como as incertezas e a distância das pessoas que ama, tanto pelo tratamento quanto pela pandemia, pois, se fosse contaminada pelo vírus da Covid, poderia ser fatal. 

Para Adriana, ser uma profissional da área da saúde, mas estar no lugar de paciente, foi muito difícil. “Na época, trabalhei em uma unidade de internação onco-hematológica, então tinha o conhecimento de como era o tratamento, estudei muito sobre o tipo de câncer, todos os tratamentos e possíveis intercorrências. Às vezes, a ignorância é uma bênção porque sofremos menos”, disse.

Para evitar o sofrimento, o diagnóstico precoce se torna fundamental e, segundo Adriana, “cuidar-se é um ato de amor não apenas consigo, mas com as pessoas que se ama”. A mackenzista defende que priorizar a saúde é o principal a se fazer, pois sem ela, não se faz nada. “E, sempre que possível, pegue uma segunda opinião”, destacou.

Sobre o futuro, Adriana tem em mente continuar vivendo um dia de cada vez. “Era para eu ter morrido aos 45 anos, já tive a graça de viver mais cinco anos. Por isso, continuo fazendo meu acompanhamento de saúde, aprendendo a lidar com meu novo corpo e minhas limitações”, finalizou.

A história de Adriana Rickli é um lembrete de como a prevenção e o tratamento seguem sendo a melhor opção. O Te Conheço de Algum Lugar, do MackPlay, apresenta uma série especial neste Outubro Rosa, com histórias de mackenzistas. Para assistir, clique abaixo e confira as histórias de outras mackenzistas:

Fanny Aranha
Jessica Rodrigues
Lucimara Pouza
Marcia Mainardes