O Mackenzie celebrou, no dia 10 de dezembro, o tradicional Culto de Natal, realizado no Campus Higienópolis, e que neste ano também marcou o segundo encontro dos Coros da Capelania. Conduzida pelo chanceler, Robinson Grangeiro, a cerimônia reuniu autoridades acadêmicas e eclesiásticas, colaboradores, alunos e visitantes em um momento de espiritualidade e reflexão sobre o verdadeiro significado do Natal.
Logo na abertura, o chanceler saudou a comunidade com votos de graça e paz e destacou a alegria da Chancelaria em promover o culto, que encerra as atividades litúrgicas do Mackenzie. “É uma grande alegria para a Chancelaria e suas Capelanias poder promover o nosso culto de Natal e, nesta ocasião, acolher o segundo encontro de Coros da Capelania”, afirmou.
Participaram do evento os Corais da Capela de Higienópolis, Brasília, Campinas, Curitiba e Rio de Janeiro além do Coral Infantil da Escola Livre de Música Mary Ann Chamberlain (ELMMAC) e do grupo vocal Mack Singers, que emocionaram o público com apresentações natalinas.
O reverendo Robinson Grangeiro também registrou a presença de diversas autoridades, entre elas o reverendo Juarez Marcondes Filho, secretário-executivo do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB); o reverendo Cid Caldas, presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM); membros da Diretoria Executiva (Direx); o professor Marco Túllio de Castro Vasconcelos, reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM); além de diretores de unidades, coordenadores, professores e colaboradores.
Autoridades eclesiásticas também prestigiaram o culto, como o reverendo Sandro Matos, presidente do Sínodo da Baixada Fluminense e capelão do Mackenzie Rio, além de presidentes de sínodos e presbitérios, pastores e presbíteros de diversas regiões.
O verdadeiro espírito do Natal
Em sua mensagem, o chanceler refletiu sobre a origem da expressão “espírito natalino”, lembrando o clássico A Christmas Carol, de Charles Dickens. Ele citou a transformação do personagem Ebenezer Scrooge para explicar que o autêntico espírito do Natal não nasce da culpa ou da busca humana por méritos, mas da graça.
“O espírito do Natal é o espírito da doação generosa para pagar dívida impagável”, afirmou Grangeiro. “O presente recebido de modo imerecido para saudar uma dívida eternamente impagável e transformar, pelo amor, o caráter das pessoas.”
Ao conduzir a leitura de João 3:16, o chanceler ressaltou que a dádiva do Natal é Cristo, enviado por Deus não para condenar, mas para salvar. “Deus não envia o seu Filho para que, encantados por um espírito vago de Natal, nós sejamos pessoas melhores por nosso próprio esforço. O Natal não tem a ver com o ser humano, a não ser como objeto do amor de Deus.”
Ele lembrou ainda que a celebração também tem caráter solidário: os participantes do culto foram incentivados a doar alimentos para apoiar a Casa do Aconchego, instituição que acolhe crianças e famílias em tratamento de doenças graves. “É impossível ser tocado por esse espírito de adoração e ao mesmo tempo não ser levado a um espírito de doação”, disse.
Ao final, o reverendo reforçou o sentido do encontro. “Natal não é festa de confraternização; Natal é culto de adoração a Jesus”. Ele incentivou a comunidade a estender o espírito da celebração para além do mês de dezembro. “Se um único dia for tudo que damos de importância ao Natal, seremos tão infelizes como Scrooge. Que Deus faça do seu fim de ano, em alegria ou em luta, um tempo marcado pela presença de Jesus Cristo.”
Tradição e propósito
Após o culto, o Chanceler destacou a importância da celebração para o Mackenzie. “O nosso culto de Natal é uma tradição. Com ele encerramos nossas atividades litúrgicas, agradecendo a Deus pelo presente daquele que é o nosso Salvador e, para a instituição, o grande fundador do Mackenzie.”
O reverendo também ressaltou a relevância do encontro dos corais. “Tudo isso para dar a Deus a glória devida ao seu nome, lembrar do ano que está encerrando com gratidão e reforçar a missão de educar e cuidar do ser humano, razão de ser do Mackenzie.”
O Culto de Natal encerrou-se com cânticos, celebração e a certeza de que o Natal, para a comunidade mackenzista, é antes de tudo um ato de fé, gratidão e compromisso com o próximo.








