Time de Robótica vai ao Rio Grande do Sul para tentar conquistar o Tricampeonato

Formada apenas por mackenzistas, RT CENTAURI representará Brasília no torneio Nacional de Robótica

24.10.201917h37 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Time de Robótica vai ao Rio Grande do Sul para tentar conquistar o Tricampeonato

A equipe de Robótica do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília (CPMB), RT CENTAURI, formada pelos alunos do Ensino Médio, Juliano Cintra, Filipe Lacerda e Eduardo Lacerda, participada etapa Nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), entre 22 e 26 de outubro, na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. O time conseguiu a vaga após ter sido campeão da fase regional, em agosto, e agora já se prepara para o torneio com o sonho de chegar mais uma vez ao mundial.

 

O robô está mais competitivo. A grande novidade são os sensores ultrassônicos, que conseguem fazer leituras de barreiras físicas e driblar os obstáculos com mais facilidade. Agora, o robô pode, por exemplo, ler uma parede, se afastar até um determinado ponto e contorná-la com mais segurança, evitando ou reduzindo bastante qualquer risco de colisão

 

“Tivemos pouco tempo para o Nacional e optamos por manter o robô do regional com algumas modificações. Seguimos com aquilo sobre o que temos mais habilidade. Ele continua com dois blocos e vai usar a maior parte da programação do Robô que venceu aqui no DF. A novidade são os quatro sensores de luz e três ultrassônicos - um na frente e um em cada lateral -, para medir a distância, além de um outro sensor que também vaI indicar a inclinação da rampa. A nossa expectativa é de competir pelo título. Estamos mais fortes, com um Robô muito bom. Talvez, consigamos trazer o troféu”, comentou Juliano.

 

A OBR vai funcionar nos mesmos moldes da etapa anterior. Na pré-rodada, os competidores terão, sempre que possível, acesso às arenas para a calibração, testes e ajustes. As equipes deverão designar um membro do time que vai atuar como capitão e o outro como co-capitão. Somente estes dois membros terão permissão para acessar a área de competição (para calibragem), de acordo com as regras e orientação e com árbitro. Somente o capitão da equipe poderá interagir com o robô durante a rodada. 

 

A máquina deve estar pré-programada para superar desafios e conseguir salvar vidas ou recolher corpos em uma Arena que simula um ambiente de desastre hostil, assim como no regional - porém, com mais desafios na pista (ver foto). Tudo sem a interferência humana. Na prática, o Robô vai até às vítimas, as recolhe e as leva às áreas de salvamento. O trajeto a ser percorrido tem rampas, paredes, relevos e outros dificultadores que caracterizam sua não-linearidade. O robô se guia pela reflexão de luz ao longo da distância. 

 

Rodada

 

O marcador de percurso é um sinal que indica para os humanos que os ladrilhos são os pontos de controle, ou checkpoints. Os bumpers, que são obstáculos na trajetória do robô, podem ter de 5 mm a 12 mm de espessura e até 70 mm de diâmetro. O número de marcadores de percurso disponíveis dependerá do comprimento do percurso. Antes do jogo começar o capitão da equipe vai decidir quais ladrilhos devem ser checkpoints e colocará os marcadores sobre estes ladrilhos. 

 

Uma vez que uma equipe está pronta para iniciar a rodada com pontuação, ocapitão deve notificar o árbitro. Para iniciar a rodada com pontuação, o robô deve ser colocado sobre o ladrilho de início. Uma vez que a rodada com pontuação começar, não é permitida a calibração, isso inclui qualquermudança e/ou seleção de programação.A equipe terá o tempo máximo de 8 minutos, incluindo o posicionamento dos marcadores nos ladrilhos, a calibração dos sensores de seu robô e o robô percorrer a arena. O tempo da rodada será controlado pelo juiz.

 

Pontuações

 

Cada vez que o Robô ultrapassa um desafio atinge uma pontuação, que é reduzida de acordo com o número de tentativas utilizadas pela máquina para vencer o obstáculo.“Superar o ladrilho de início”, por exemplo, rende até 5 pontos. “Vencer adequadamente uma situação de gap na linha” são 10 pontos, enquanto “Seguir pelo caminho indicado em uma intersecção” são 15 pontos, mesma pontuação aferida àquele que “Realizar o retorno indicado pelo beco sem saída”. Cada vítima resgatada ainda na primeira tentativa soma 30 pontos. Essa pontuação pode subir a 40 pontos, caso o Robô faça o salvamento no chamado “Modo Difícil”, com ainda mais obstáculos na Arena.

 

Um resgate bem-sucedido da vítima ocorre quando a vítima é movida para a área segura. A vítima precisa estar completamente dentro da área segura, e nenhuma parte do robô pode estar em contato com a vítima. Quando o juiz determinar que houve um resgate bem-sucedido, a vítima será removida da zona de evacuação para permitir que mais vítimas sejam salvas. A quantidade de pontos concedidos depende também da área de resgate escolhida pela equipe e da ordem em que as vítimas são resgatadas.

 

 

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Assessoria de Comunicação

Mackenzie - Unidade Brasília

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Rafael Querrer 

rafael.querrer@viveiros.com.br

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