
17.09.2025 Atualidades
Uma pesquisa recente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), em parceria com a Simplyciti, revelou que o diploma de graduação em faculdades privadas traz um impacto significativo na renda e na empregabilidade. O levantamento, que ouviu quase 9 mil egressos, aponta que o salário médio dos recém-formados chega a R$ 5.045, um crescimento de 81% em relação ao que ganhavam antes de se formar. Esse valor também é 47% superior à média nacional, segundo dados do IBGE.
Em até 15 meses após a formatura, 85% dos entrevistados já estavam empregados. Desses, a maioria (65,8%) atua na área em que se formou, enquanto 10,4% trabalham em outra área por necessidade e 9,3% por opção. O desemprego ativo, para aqueles que estão buscando recolocação, foi de 12,9%.
Apesar de o diploma abrir portas, o estudo mostra que ele não é o único fator que define uma renda mais alta. Aqueles que atuam na área de formação têm um salário médio de R$ 5.365, valor bem próximo ao de quem optou por trabalhar em outro setor (R$ 5.276). No entanto, a realidade é bem diferente para quem migrou por falta de oportunidades, cuja renda média é de R$ 2.727.
O professor Luiz Raghi, do curso de Administração da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), destaca a importância da formação para o crescimento profissional. "Eu entendo que a formação superior contribui para a empregabilidade, ou seja, para a conquista de novas oportunidades profissionais no mercado de trabalho ou então o desenvolvimento da carreira dentro da corporação".
O professor de Jornalismo Econômico da UPM, Milton Pignatari, ressalta a importância da educação em um cenário em que muitos buscam sucesso financeiro em outras áreas. "Hoje existe uma ilusão de que as pessoas ganham mais com recursos ligados à internet do que cursando um curso superior," ele diz. "Sem dúvida, existem muitas pessoas ligadas ao mundo digital, das mais variadas formas, que atingem patamares de ganho muito altos. Mas dentro desse mesmo universo, são minorias."
Além de abrir portas, a graduação é a base para um desenvolvimento profissional contínuo. "O diploma de graduação é muito importante, mas as especializações, ou seja, cursos de pós-graduação, é que proporcionam um aprofundamento naquele campo de estudo escolhido pelo aluno," comenta Raghi. Ele ainda reforça a necessidade de estudar sempre, já que "o conhecimento é muito dinâmico, então ele muda a todo momento, e a gente precisa acompanhar essa evolução, essas mudanças do conhecimento."
O professor Pignatari concorda, afirmando que o diploma ainda é um diferencial, mas não é suficiente. "A competitividade atualmente mostra que o diploma é importante, mas que as especializações e a prática se tornam imprescindíveis," ele explica. "Um profissional que atualmente se contenta apenas com o título conseguido na graduação, tem grande chance de ser ultrapassado por outros que, na mesma área de atuação, estejam buscando por esse crescimento."
A pesquisa também apontou que o apoio financeiro, como bolsas do ProUni ou Fies, impacta a renda. Graduados sem bolsa recebem, em média, R$ 5.230, enquanto aqueles que estudaram com apoio parcial ou integral têm uma renda entre R$ 4.408 e R$ 4.567.
Para o professor Raghi, o mercado de trabalho valoriza cada vez mais as soft skills, ou habilidades comportamentais. "É mais fácil aprender hard skills, ou seja, aspectos técnicos, do que soft skills," ele pondera. A relevância dessas habilidades é ainda maior porque o trabalho em equipe se tornou a norma. "Os resultados dos trabalhos em equipes são sempre superiores, e profissionais com poucas ou baixas habilidades em soft skills apresentam dificuldades para trabalhar em equipes."
Milton Pignatari destaca outro ponto crucial: a utilidade social de cada profissão. "Cada área tem sua característica própria, e isso precisa ficar claro para os futuros recém-formados," ele afirma. Para o professor, é fundamental que cada profissional entenda o papel de sua área para a sociedade, seja um fisioterapeuta auxiliando na recuperação de uma pessoa, ou um jornalista garantindo que as informações cheguem à população. "E isso se aplica a cada profissão com suas peculiaridades."
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