
03.09.2025
No último sábado, 30 de agosto, o Auditório Ruy Barbosa, no campus Higienópolis do Mackenzie, recebeu o Mack+Alfabetização 2025, iniciativa do Sistema Mackenzie de Ensino (SME) que promoveu plenárias e workshops sobre o processo de alfabetização, com foco em práticas fundamentadas em evidências científicas.
O evento reuniu professores de escolas parceiras, estudantes de Pedagogia e Psicologia, além de profissionais da Educação de diferentes regiões do país, em um dia de debates sobre a importância da alfabetização fônica para o desenvolvimento integral das crianças. Além da programação acadêmica, também foram realizadas homenagens a educadoras que marcaram a trajetória do SME, como a professora Márcia Braz, superintendente da educação básica do Mackenzie; professora Sueli Almeida, consultora de gestão escolar; e professora Marili Moreira, titular do Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT) e uma das maiores incentivadoras do SME.
Em sua fala, Marili Moreira destacou o papel transformador da educação. “Nós precisamos de educadores comprometidos com a verdade, comprometidos com um trabalho educacional que transforme pessoas. Mais do que modificar a sociedade, é preciso transformar indivíduos, tocar os corações. Porque pessoas transformadas serão diferentes na sociedade e a sociedade é feita delas”, afirmou.
O diretor de Educação e Saúde do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), Luiz Roberto Martins Rocha, ressaltou que a missão do SME vai além da excelência acadêmica. “O Mackenzie se sente responsável e entende que possui privilégios e responsabilidades de aprimorar, cada vez mais, o material, os nossos produtos e serviços. O foco aqui é a vida das pessoas. Olhamos para cada indivíduo e compreendemos que estamos a serviço de Jesus Cristo”, disse.
A gerente do SME, professora Márcia Regis, lembrou que a trajetória do SME sempre esteve ancorada na fé cristã. “Nosso posicionamento sempre esteve alinhado à nossa visão de mundo cristã. Lá na Reforma, Martinho Lutero já dizia a célebre frase, ‘ao lado de uma igreja, uma escola’. Isso porque ele enxergava a necessidade de alfabetizar as pessoas para que pudessem ler a Bíblia, a Palavra de Deus. Por isso, estamos muito felizes com mais esta oportunidade de aprender sobre alfabetização, especialmente sobre a alfabetização fônica, e de estarmos cada vez mais preparados para transformar o nosso país”, destacou.
O chanceler Robinson Grangeiro trouxe uma reflexão sobre a centralidade da escrita no desenvolvimento humano. “Sem a escrita, a oralidade cumpre um papel, mas não proporciona o pleno potencial de desenvolvimento cognitivo, afetivo e moral de uma criança. O próprio Verbo vivo, encarnado, ao invés de dizer ‘eu digo’, afirmou ‘está escrito’, valorizando o registro escrito”, afirmou.
A programação contou ainda com a palestra da professora Luciana Brites, que abordou a neurociência aplicada à alfabetização fônica. Para ela, alfabetizar é muito mais que ensinar a ler e escrever. “Quando alfabetizamos uma criança, tiramos ela da escuridão que é a falta de conhecimento da leitura e da escrita. Estamos ensinando o mundo a ela”, destacou.
O Mack+Alfabetização 2025 reforçou, assim, o compromisso do SME em preparar educadores e oferecer materiais didáticos fundamentados em pesquisas, com o objetivo de formar não apenas leitores e escritores competentes, mas cidadãos transformados integralmente.











