FEFICC 2025 traz palestra sobre o universo do romance cristão

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Autoras compartilham experiências e os motivos para começarem a escrever 

23.07.2025 Eventos

Tainá Fonseca, sob supervisão de Nicolly Alves


O segundo dia da Feira de Ficção Cristã e Cultura (FEFICC) teve início com uma roda de conversa sobre “O Universo do Romance Cristão”, realizada no auditório da Escola Americana da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), campus Higienópolis. A palestra contou com a participação das autoras Pat Müller, Vi Carvalho, Larissa Rocha, Lavinia Queiroz, Denise Batista e Veronica Bondezan. 

Para iniciar a roda de conversa, foi apresentado ao público o conceito de romance cristão e como as autoras externalizam em seus livros sua cosmovisão e seus valores. “Todo romance cristão vai apontar para um alvo, que é Cristo. Então não tem nenhum outro lugar que esse romance vai levar. Ele vai apontar para Jesus de várias formas”, explicou a escritora Pat Müller.  

O ponto de partida para que as convidadas decidissem escrever ficção cristã, foi por não encontrarem histórias que representassem suas convicções. A escritora Lavinia Queiroz, que escreve sobre romance de época, conta que tinha muita dificuldade em encontrar livros que fossem adequados a seus valores, então começou a escrever suas próprias histórias. 

“A escrita hoje é uma forma de eu encontrar Jesus nas palavras e ter um tempo de cura”, pontuou Larissa Rocha.  

Além de criarem histórias que as representassem, as escritoras também queriam deixar um legado para que outras pessoas se sentissem retratadas nos livros de ficção. “Eu comecei a escrever como mãe e queria escrever um livro que a minha filha lesse, e que trouxesse conselhos cristãos de uma mãe para uma filha”, contou Denise Batista.  

Para que as histórias chegassem até o público, foi necessário muito apoio da comunidade cristã para as escritoras. Veronica Bondezan compartilhou como foi importante esse apoio de pessoas próximas, como a do pastor de sua igreja, que foi a primeira pessoa a aparecer em seu stand na FEFICC e como toda a sua rede de apoio vem torcendo por ela e pelo gênero literário.  

“É impressionante que hoje a gente tenha ficção cristã tão variada. Cada uma aqui escreve algo diferente, e é fantástico. É muito interessante porque a gente traz as nossas vontades, o que eu tenho vontade de ler, o que eu tenho de vivência”, compartilhou Pat Müller.  

Ao final da roda, as convidadas falaram sobre a expansão da ficção cristã. Vi Carvalho enxerga a escrita de romances cristãos e a expansão dela como algo maravilhoso. “É uma coisa muito boa, uma benção, mas também uma grande responsabilidade, para quem está escrevendo, de carregar esse legado”, pontuou a escritora.