Chancelaria

Culto em Ações de Graças ao Dia do Mackenzista abre celebrações pelos 155 anos

Com mensagens de fé e gratidão, a cerimônia destacou o legado cristão do Mackenzie e o compromisso contínuo com seus valores fundadores 

21.10.202517h43 Bruno Carvalho

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Culto em Ações de Graças ao Dia do Mackenzista abre celebrações pelos 155 anos

O Auditório Ruy Barbosa foi palco, na tarde do dia 17 de outubro, do Culto em Ações de Graças pelo Dia do Mackenzista, promovido pela Chancelaria. A celebração reuniu docentes, colaboradores, alunos e representantes da comunidade presbiteriana em um momento de louvor, reflexão e comunhão, que também marcou o início das comemorações pelos 155 anos do Mackenzie. 

A parte musical contou com apresentações do Coral Infantil, Coro Sacro e Coro da Capela e Congregação, com muitos cânticos e emoção. Participaram do culto os reverendos Jorge Corrêa, Gildásio Reis, José Carlos Piacente, Mickael Araújo, Roberto Alencar, Jouberto Heringer, Alexandre Antunes e Bruno Almeida. 

Responsável pela pregação, o reverendo Cid Caldas, presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), iniciou sua mensagem destacando a importância de celebrar o aniversário da instituição de forma espiritual e agradecida. 

“É um privilégio nós estarmos reunidos aqui nesta tarde, começando as celebrações do aniversário de 155 anos de Mackenzie da maneira como precisa ser, exatamente agradecendo a Deus pela existência da nossa mais do que centenária instituição”, afirmou o presidente do IPM. 

O legado e o custo da construção 

Baseando-se no Evangelho de Lucas, capítulo 14, o reverendo Cid Caldas conduziu uma reflexão sobre o custo do discipulado e a perseverança na fé, relacionando a parábola do construtor da torre à história e à missão do Mackenzie. 

“Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para concluir? Celebramos 155 anos de história, um marco que não é apenas uma contagem de tempo, mas a clara manifestação de um legado de fé e de conhecimento”, disse o reverendo Cid Caldas. 

Segundo ele, o Mackenzie é uma “torre” que segue sendo construída há mais de um século e meio, e cuja base sólida foi firmada na fé reformada e na busca pela excelência educacional. 

“Os fundadores calcularam a despesa de estabelecer uma obra de excelência com uma âncora na fé reformada. O custo já foi pago por Chamberlain, por Mary Ann e aqueles que os sucederam em visão, sacrifício e perseverança. E eu creio que hoje o nosso custo é a dedicação inegociável aos valores fundamentais da fé e do conhecimento”, proclamou o presidente do IPM. 

Citando o histórico encontro entre Chamberlain e Dom Pedro II, o reverendo lembrou a fidelidade dos fundadores à Bíblia como pilar essencial da instituição. “Enquanto a Bíblia estivesse aberta, o Mackenzie estaria com as suas portas abertas; na medida em que a Bíblia fosse fechada, estaria encerrada a existência do próprio Mackenzie”. 

O presidente Cid Caldas ressaltou ainda que o verdadeiro desafio não está apenas em iniciar uma obra, mas em mantê-la fiel ao propósito original. “O maior risco para um legado duradouro não é a falta de um bom começo, mas a falha em completar a obra. Talvez o escárnio viria a ser se a instituição, depois de 150 anos de existência, perdesse a sua identidade e a sua razão de ser”. 

Perseverança, fidelidade e futuro 

Encerrando a mensagem, o reverendo destacou que a fé e a missão educacional do Mackenzie são como uma maratona, exigindo perseverança e compromisso de cada geração. “A fé e a missão educacional são uma maratona que exige perseverança e a renovação do compromisso de cada geração. O Mackenzie não é uma igreja, é uma instituição acadêmica, mas tem valores pautados na palavra de Deus”. 

Ele concluiu reforçando o chamado à coerência entre fé e prática, para que o testemunho institucional continue apontando para Cristo. “Que o nosso legado seja um testemunho da glória de Cristo. Seja em palavra ou em ação, fazei tudo para a glória de Deus. Que daqui a muitos anos possamos olhar para trás e dizer com alegria e honra que essa instituição começou a construir e, pela graça e poder de Deus, ela continua a sua construção, e vai acabar, porque ela continua dando glória e honrando o seu fundador, o Senhor Jesus”. 

O culto terminou com orações e cânticos de gratidão, reafirmando o compromisso da comunidade mackenzista com a fé, que há 155 anos sustenta o legado da instituição.