
05.11.2025 - EM
Na sexta-feira, 31 de outubro, último dia do mês e da campanha do Outubro Rosa, as colaboradoras do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) participaram de uma conversa com a médica oncologista clínica do Hospital Samaritano, Manoela Tavares Arruda Spada, sobre mitos e verdades do câncer de mama.
O principal objetivo do evento foi informar, desmistificar e estimular a prevenção e o diagnóstico precoce do tipo de câncer mais frequente em mulheres no Brasil, com estimativa de 73 mil novos casos da doença por ano, segundo dados Instituto Nacional do Câncer.
De acordo com a dra. Manoela, o câncer de mama ocorre por causa do crescimento descontrolado de células anormais no tecido mamário, que podem formar um nódulo, ou seja, um tumor. “Essas células anormais vão crescendo e o nosso corpo não reconhece como algo normal e não consegue combater sozinho”, detalha a oncologista.
Entre os fatores de risco estão a genética, idade, histórico familiar, reposição hormonal e obesidade, porém a dra. Manoela explicou que o câncer de mama não é sempre hereditário e que a maioria dos casos surge de forma esporádica, sendo apenas 5% a 10% ligados a mutações genéticas.
Outro ponto importante destacado pela oncologista é que “o câncer se espalha, se o paciente não levar adiante o tratamento, muitas vezes, já encontramos com metástase”. Por isso, a prevenção é o melhor caminho. É recomendado, segundo o Ministério da Saúde, a realização da mamografia a partir dos 50 anos, a cada dois anos, pois é o único exame que reduz comprovadamente a mortalidade por câncer de mama.
Mesmo não tendo uma prevenção absoluta, é possível reduzir os riscos da doença com hábitos saudáveis, como manter o peso adequado, praticar atividade física regularmente e evitar o consumo de álcool. Conhecer o próprio corpo também é importante, de acordo com a dra. Manoela, pois nem toda bolinha na mama significa câncer, a maioria dos nódulos é benigno, como cistos e fibroadenomas, e nem sempre a doença se apresenta em forma de um caroço palpável.
“Pode aparecer como alterações na pele ou com secreções, muitas vezes só detectado na mamografia”, aponta. Por isso, a avaliação médica é de extrema importância para confirmar ou não o diagnóstico. A dra. Manoela destaca que ao perceber qualquer tipo de alteração nas mamas, a mulher deve procurar o ginecologista.
A mensagem final deixada pela oncologista é que a informação correta salva vidas e compartilhá-las com o mundo pode fazer a diferença. Para saber mais sobre os mitos e verdades do câncer de mama, assista ao vídeo completo.








