A vida é feita de ciclos: momentos de conquistas, alegrias e celebrações, mas também de perdas, mudanças e despedidas. Nem todas essas experiências são visíveis para quem está de fora e muitos desafios internos passam despercebidos — ainda assim, impactam profundamente a saúde mental.
Essas situações podem surgir de diferentes formas, como o fim de um relacionamento, transições profissionais ou pessoais, diagnósticos de saúde, a saída dos filhos de casa, entre outras transformações da vida. Mesmo sem deixar marcas aparentes, elas podem gerar tristeza, ansiedade, sensação de vazio ou isolamento.
Nosso corpo também responde a esses processo, hormônios como serotonina, dopamina, cortisol e ocitocina atuam diretamente sobre o humor, o sono e até a motivação. Quando esse equilíbrio é rompido, aumenta a possibilidade de enfrentarmos desafios como ansiedade e depressão. Por isso, buscar ajuda profissional é um passo importante para manter o equilíbrio e o bem-estar.
O mês de setembro, dedicado à conscientização sobre saúde mental, nos convida a uma reflexão necessária: como temos respeitado nossos limites e de que forma oferecemos acolhimento às pessoas ao nosso redor? Escutar sem julgamentos, apoiar em momentos de vulnerabilidade e incentivar a busca por ajuda profissional são gestos simples, mas que podem transformar trajetórias.
O cuidado com a mente envolve reconhecer a dor de cada experiência, compartilhar preocupações com pessoas de confiança, buscar acompanhamento profissional sempre que necessário e reservar tempo para descanso, lazer e autocuidado.
Quando o desafio se torna maior do que a força individual, procurar ajuda não é sinal de fraqueza, mas de coragem. A saúde mental não é um aspecto isolado da vida, mas parte integrante dela, e merece atenção diária para que cada ciclo seja vivido de forma mais equilibrada e significativa.










