
20.08.2025 - EM
No primeiro semestre de 2025, a Escola Presbiteriana AEJA Mackenzie escreveu um capítulo marcante de sua história ao participar, pela primeira vez, da 17ª edição da Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB). O evento reuniu mais de 16 mil equipes em todo o país e teve como tema Informação: produção, circulação, limites e possibilidades, promovendo reflexões críticas sobre a informação, o papel da mídia e sua relação com a construção da memória histórica.
A escola inscreveu a equipe Lótus Carmesim, formada pelos alunos do Ensino Médio EJA Lídia Souza, Luiz Henrique Tollmeneir Cardoso e Samuel de Oliveira Vieira, sob a orientação da professora de História Stella Aguillera Arantes. Concorrendo com escolas públicas, privadas e federais de ensino regular, o grupo avançou até a 4ª fase da competição, com média de 9 pontos, ficando a apenas 129 pontos da classificação para as fases finais.
“O que essa participação nos mostra é que nossos alunos podem e devem competir de igual para igual. Eles têm potencial, capacidade e garra para ir além”, destacou a diretora Escola Presbiteriana AEJA Mackenzie, Zípora Cruz.
A ONHB desafia os participantes a trabalhar com registros históricos escritos ou visuais, produções artísticas, textos literários, até quadrinhos e grafites. As questões envolvem diferentes níveis de análise, da simples descrição até reflexões críticas que relacionam a história com questões atuais.
Para os estudantes da AEJA Mackenzie, a experiência foi além do aprendizado acadêmico. “Essa oportunidade despertou algo que já estava dentro de nós. Foi um incentivo para continuarmos sonhando e buscando”, afirmou o aluno Samuel.
“Foi muito gratificante ter esse reconhecimento. Uma sensação de orgulho enorme”, completou a aluna Lídia.
A professora Stella Aguillera Arantes, orientadora da equipe, também ressaltou o impacto da participação. “Participar da ONHB nos fez aprender, refletir e perceber que podemos competir com qualquer escola do país. É só o começo”.
Fundada como projeto social em 2009 e transformada em escola em 2015, a AEJA Mackenzie nasceu para atender jovens, adultos e idosos que não concluíram seus estudos no tempo regular. Muitos são trabalhadores, pais, mães, desempregados ou pessoas em situação de vulnerabilidade.
Em reconhecimento ao desempenho da equipe, os alunos participaram de um encontro com o presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), reverendo Cid Pereira Caldas, o diretor de Educação e Saúde, Luiz Roberto Martins Rocha, e a Superintendente de Educação Básica e Técnica, professora Márcia Cristina Dantas Leite Brás. O momento, inicialmente planejado para a entrega de certificados, se transformou em uma celebração coletiva, com a presença de líderes executivos e colaboradores da instituição.
“Isso não é apenas um projeto educacional, é sobre vidas humanas. A educação não tem limites, e essa conquista mostra que não há barreiras para quem acredita em si mesmo”, afirmou o diretor Luiz Roberto Rocha.
“A AEJA Mackenzie tem ganhado visibilidade, respeito e reconhecimento, demonstrando que nossos alunos têm competência e preparo para competir com o mesmo nível de excelência que as demais escolas. O fato de ser EJA não diminui em nada seu potencial”, reforçou a diretora Zípora Cruz.
“Isso mostra a qualidade do trabalho pedagógico, a excelência e a atualização do currículo. O aluno da AEJA Mackenzie concorre de igual para igual a nível nacional, e isso é bênção de Deus”, acrescentou a professora Márcia Brás.
Para além da certificação escolar, a participação na ONHB reafirma a missão da AEJA Mackenzie de oferecer educação transformadora, promover autoestima, resgatar sonhos e preparar seus alunos para o exercício pleno da cidadania.
O desempenho da equipe Lótus Carmesim não apenas marcou a história da escola, mas também consolidou a AEJA Mackenzie como um exemplo da missão do IPM: formar cidadãos plenos, para a glória de Deus e o serviço ao próximo.











