FEMPAR
A Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR) somou esforços ao Outubro Rosa, que este ano teve o mote “Quanto antes melhor”. Para o professor adjunto de Tocoginecologia da FEMPAR, Plinio Gasperin, a campanha deste ano é especialmente importante, uma vez que, em razão da pandemia, muitas mulheres deixaram de fazer seus exames regularmente e até mesmo de tratar quando já acometidas pela doença. Como publicado na Agência Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), houve queda de 70% na presença de mulheres nas unidades hospitalares neste período pandêmico.
O diretor-médico do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM), Jean Alexandre Furtado Correa Francisco, explica que não existe uma prevenção primária para o câncer de mama, e sim a prevenção secundária, que é o autoexame e os exames de imagem a partir da idade de recomendação. A mamografia, por exemplo, é recomendada na faixa etária de 50 a 69 anos, a cada dois anos. Ele ainda destaca que as chances de cura de um câncer detectado em sua forma mais precoce se aproximam dos 100%.
Para Francisco, as ações e campanhas do Outubro Rosa, a massificação da mamografia e as ações do Ministério da Saúde têm sido muito boas nos últimos anos. “Tirar o temor infundado de que a mamografia é um exame que faz mal e que machuca a mulher ajuda muito a transmitir a ideia de que ela tem de fazer seus exames regularmente. Claro que é desconfortável, mas muito mais desconfortável é um câncer não diagnosticado”, ressalta.