Tamboré
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O MackEsporte é um projeto que promove o exercício físico nas unidades do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM). O Colégio compreende que a prática esportiva deve ser ensinada desde cedo, pois proporciona melhor qualidade de vida, previne doenças, afasta as crianças do sedentarismo, fortalece o sistema imunológico, aprimora a coordenação motora e aperfeiçoa o nível de resistência e condicionamento, entre outros benefícios.
Segundo o coordenador de Educação Física e Esportes CPM Tamboré, Marcelo Silveira de Almeida, o esporte também traz valiosos benefícios sociais, na medida em que os praticantes interagem entre si. Há relacionamento interpessoal, comunhão, integração e estreitamento de amizades. Ainda há um ganho significativo nos aspectos emocionais: aprender a ganhar ou perder, saber lidar com possíveis frustrações e trabalhar a autoestima são algumas das lições que aprendemos ao treinar algum esporte.
Entre os projetos do MackEsporte estão o Festival de Esportes, com disputas de ginástica, judô, esgrima, natação, basquete, futebol, futsal, vôlei e handebol. Temos ainda a participação das cheerleaders e a acrobacia em tecido; o Campeonato Interclasses do Ensino Fundamental e Médio; as provas práticas de Ensino Médio; o Campeonato de Cheerleaders; as Mack Olimpíadas; e as clínicas esportivas.
“Muitos desses projetos colocam nossos alunos como protagonistas. Eles lidam com sensações de medo, ansiedade, insegurança e, geralmente, superam esses sentimentos, muito presentes em ambientes nos quais são expostos (torcida, familiares, amigos)”, destaca Almeida.
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A acessibilidade de pessoas com deficiência já é uma questão colocada em pauta há alguns anos em colégios do país. Entretanto, ainda há uma discrepância no acesso de deficientes ao ensino escolar. No caso dos deficientes auditivos, há a divisão em dois grupos: os chamados surdos, que fazem uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para se comunicar, e os oralizados, que compreendem leitura labial e conseguem se expressar verbalmente.
As escolas e os professores não estão completamente preparados para a inclusão de deficientes auditivos, como pontua o professor do Ensino Médio e Fundamental II do Colégio Mackenzie Tamboré, Lucas Juknevicius. “Muitas vezes, os docentes não tiveram as aulas de Libras na faculdade. Ainda não há uma capacitação que deixe os professores confortáveis para ter alunos surdos”.
Segundo Juknevicius, é necessário que não só os professores tenham domínio de Libras mas também exista uma modificação no olhar para o aluno surdo, tornando a língua de sinais mais presente e entendendo que ele necessita de um acesso melhor à educação por meio de estratégias diferenciadas para acompanhamento das aulas. “É necessário que haja um trabalho coletivo entre professor, intérprete e coordenação para que seja efetivo o trabalho desenvolvido no ambiente escolar”, ressalta.
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Em agosto, o Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) Tamboré realizou mais uma edição da Confemack, uma simulação da conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), que conta com a participação de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II até o 3º ano do Ensino Médio. O evento aconteceu de forma remota.
A proposta de tema deste ano foi a Guerra do Afeganistão no contexto da Guerra Fria, levando em consideração a ideia inicial de abordar assuntos históricos. O país ficou em evidência na mídia e nas discussões políticas internacionais quando o Talibã tomou o poder da capital Cabul, no dia 15 de agosto. No entanto, segundo o professor de Geografia e gestor do projeto, Leandro Esteves, a decisão pelo tema foi uma coincidência. “Nos últimos meses, estudamos muito sobre a história e a geopolítica do Afeganistão”, explica ele.
Nesse evento, os alunos inscritos se dividem em grupos e atuam como delegados de representação diplomática, mesa diretora, staff e imprensa. “O objetivo geral do projeto é oferecer oportunidades de fomentar estudos sobre a sociedade global em todos os seus aspectos: políticos, econômicos, sociais, histórico, cultural, para que o aluno se predisponha a conhecer a realidade que o cerca e suas necessidades”, declara a assistente pedagógica do CPM Tamboré, Lilian Ferraz de Carvalho.