br.freepik.com

Projeto internacional de requalificação de áreas urbanas

FAU Para promover metodologias que buscam aprimorar soluções em áreas degradadas de grandes cidades, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UPM mantém o Laboratório de Estratégias Projetuais (Labstrategy), que tem como líder o professor Carlos Andrés. O objetivo é promover o desenvolvimento de conhecimento pela interpretação das infraestruturas locais de uma cidade ou de uma zona portuária, por meio da elaboração de cenários urbanos que permitam a requalificação dos espaços degradados.

Além de contribuir com o ensino dos mackenzistas, o Laboratório atua no desenvolvimento de métodos e ensaios que promovam estratégias projetuais em diagramas que possam ser aplicados em territórios urbanos e orlas portuárias em processo de degradação, condição esta que permite a construção de novos desenhos urbanos. Por meio da recuperação dessas áreas, desenvolve-se o projeto urbano, promovendo maior conexão entre a cidade, os setores portuários e o acesso à água.

De acordo com o professor Carlos Andrés, já foram firmadas diversas parcerias com governos de países como Chile, Colômbia, Equador, República Dominicana e Panamá. Além disso, o projeto obteve reconhecimento do Centro Rio+ONU, que pode abrir portas para mais parcerias. O mackenzista ainda menciona duas extensões internacionais em andamento, uma delas na Ilha de San Andrés, no Caribe colombiano.

br.freepik.com

Mackenzista conquista prêmio na SBPC

FAU Um trabalho de iniciação científica desenvolvido na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UPM foi premiado na Sessão de Pôsteres da 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). A aluna Mirella Vasco Corrocher foi premiada pelo trabalho “Tarsila do Amaral: um olhar sobre os projetos expográficos no MOMA e no MASP”, em que aborda as relações entre as práticas curatoriais e expográficas, atreladas às perspectivas de dois museus relevantes em seus contextos. A estudante afirma ter ficado surpresa com a indicação para participar do Congresso da SBPC e ter recebido o prêmio. “Quando escrevi o projeto, acreditei na importância da minha pesquisa e fiz disso motivação para desenvolvê-la com todo meu potencial porque, acima de tudo, é um assunto que tenho grande afinidade”, declarou.

A professora da FAU, Ana Paula Gonçalves Pontes, foi orientadora de Mirella Corrocher na iniciação científica e elogiou o trabalho da aluna. “Ela aprendeu a navegar por esses assuntos complexos, cumprindo plenamente o objetivo de uma iniciação científica, e foi além ao tratar o tema de forma original”, afirmou a docente.

 

FAU/UPM inaugura novo Laboratório de Imagens

FAU Em 14 de agosto, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UPM inaugurou o novo Laboratório de Imagens, localizado no subsolo do prédio 9, campus Higienópolis. Durante a ocasião, também foi formalizada a chegada dos 100 novos computadores e periféricos para os laboratórios de informática da FAU. Para a então diretora da FAU, Angélica Alvim, a inauguração do Laboratório é o primeiro passo para a unidade acadêmica começar a trabalhar com a documentação de imagens e projetos, ligados ao design, em banco de dados. Segundo ela, a ideia do espaço é que ele seja voltado para alunos que fazem grupos de pesquisa e iniciação científica. Na ocasião foi anunciado o fim da gestão de Angélica Alvim como diretora da FAU, bem como o início da gestão do professor Carlos Leite no cargo, o qual também será responsável pelos procedimentos de utilização do Laboratório. O reitor da UPM, Marco Tullio de Castro Vasconcelos, destacou que “Angélica foi a professora que mais realizou eventos na FAU, e isso me fez aprender, apreciar e ouvir muito sobre essas temáticas. Por isso, eu quero me empenhar no compromisso de ajudar a FAU a se modernizar”, destacou.

Palestra internacional na abertura do semestre da FAU

FAU A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UPM realizou, em 7 de agosto, a abertura do segundo semestre de 2023, com palestra ministrada por dois professores da Escuela Tècnica Superior d’Arquitetura, de Barcelona, Espanha. O evento foi realizado no saguão do prédio 9 do campus Higienópolis.

Nas palestras, os professores catalães discutiram temáticas relacionadas à arquitetura moderna e trabalhos na área desenvolvidos por mulheres. A professora de Arquitetura, Zaida Muxí Martínez, ministrou a palestra “Mujeres, casa y ciudades”; e o professor Josep Maria Montaner discutiu “Otra historia, razón y orden en la arquitectura contemporánea”, o que envolveu uma exposição sobre a arquitetura modernista.

A então diretora da FAU, Angélica Benatti Alvim, ressaltou que o objetivo das palestras era trazer temas contemporâneos para discussão. “A ideia é fazer nossos alunos refletirem sobre as possibilidades da área de arquitetura e urbanismo”, mencionou.

Autoridades mackenzistas também marcaram presença na palestra: o reitor da UPM, Marco Tullio de Castro Vasconcelos; a pró-reitora de Graduação, Janette Brunstein; e o pró-reitor de Extensão e Cultura, Cleverson Pereira de Almeida.

br.freepik.com

Projeto: Cidades Invisíveis, pessoas incríveis

FAU Dar visibilidade para comunidades e pessoas em estado de vulnerabilidade. Esse foi o objetivo do projeto “Cidades invisíveis, pessoas incríveis”, desenvolvido pela professora da Universidade Federal do Amapá, Bianca Moro, e que teve seu piloto produzido quando ela fazia seu pós-doutorado na UPM, sob orientação da ex-diretora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), Angélica Benatti Alvim.

“Cidades invisíveis, pessoas incríveis” é um projeto de mídia participativa que utiliza ferramentas audiovisuais para divulgar e estimular práticas solidárias e transformadoras na sociedade. A professora veio para a UPM em 2021 para desenvolver seu pós-doutorado. Foi a partir disso que surgiu o projeto, que deveria ter um conteúdo internacional. Então, ela elaborou um documentário que mostrasse três diferentes realidades na América Latina de precariedade urbana. Foram realizadas filmagens e entrevistas de lideranças comunitárias em Macapá, na Amazônia brasileira; Ciudad Juarez, no México; e Paraisópolis, em São Paulo.

Para realizar o trabalho, o projeto contou com a participação voluntária de profissionais de diversas áreas como arquitetura, urbanismo, cinema e fotografia. Além da orientação de Angélica Alvim, a professora contou com o apoio dos docentes mackenzistas Afonso Celso Vanoni de Castro, Celso Aparecido Sampaio e Stefania Dimitrov, além do suporte da socióloga Mariana Contreras Saldaña e do arquiteto William Santiago.

Após o término do pós-doutorado, em março de 2022, Bianca Moro decidiu dar continuidade ao projeto de criar documentários participativos em suas atividades de pesquisa na Universidade Federal do Amapá. Desde então, a equipe do programa já filmou no Sertão da Bahia e em uma comunidade ribeirinha em Santana, no Amapá. Os cinco documentários estão disponíveis na plataforma cipesin.com.

Projeto da vencedora, Caterina Tanaka.

Arquivo pessoal

Premiações para a FAU

FAU A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), por meio do curso de Arquitetura e Urbanismo, foi a principal vencedora do Prêmio Projetando o Futuro CAU/SP 2023 do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, pela segunda vez consecutiva, como Instituição de Ensino Superior com mais Menções Honrosas pelo Conjunto da Obra. Para a então diretora da FAU, professora Angélica Benatti Alvim, a premiação é importante porque retrata a qualidade do curso. “Fomos escolhidos porque somos o curso com maior quantidade de prêmios, o que demonstra que formamos profissionais comprometidos com o desenvolvimento de projetos altamente qualificados, capazes de propor soluções para problemas diversos, alinhados aos temas contemporâneos definidos na Premiação do Conselho", destacou a diretora.

Dentre as cinco categorias do prêmio, os egressos mackenzistas foram agraciados com 11 menções honrosas e 10 destaques por equidade e diversidade. As categorias avaliadas durante a premiação foram: Projeto de Arquitetura de Edificações e Interiores; Projeto de Arquitetura da Paisagem; Projeto de Patrimônio Cultural, Arquitetônico e Urbanístico; Projeto de Arquitetura Efêmera; Planejamento Urbano e Regional; e Habitação de Interesse Social. Clique aqui e confira a lista completa dos vencedores.

Professora emérita da UPM e presidente do CAU Brasil, Nadia Somekh, com a presidente da ABEA-RJ, Iara Nagle.

CAU-BR

Mackenzista recebe Prêmio Carmen Portinho

FAU A professora emérita da UPM e presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-BR), Nadia Somekh, recebeu, em 4 de agosto, o prêmio Carmen Portinho, entregue pela Associação Brasileira de Engenheiras e Arquitetas do Rio de Janeiro (Abea-RJ). A cerimônia foi realizada no Clube de Engenharia, na capital fluminense.

Essa foi a primeira edição do prêmio, que se trata de uma ação emblemática na valorização das posturas inclusivas e de busca de equidade de gênero. “Neste momento de união e reconstrução, nós, arquitetas e engenheiras, sabemos dar sustentabilidade e qualidade às edificações. Nossa missão é continuar trilhando o caminho de Carmen Portinho”, afirmou Nadia Somekh.

Ao receber a homenagem, a mackenzista ressaltou a importância das arquitetas e engenheiras no enfrentamento das desigualdades e das mudanças climáticas. Além da professora emérita da UPM, outras 19 mulheres receberam a homenagem por fazerem a diferença para a sociedade. A cerimônia de entrega do prêmio contou com a presença do senador Carlos Portinho, sobrinho-neto de Carmen.

Mackenzie sedia projeto da ONU

FCI/CCL A UPM tornou-se a sede de um programa de capacitação de imigrantes, promovido pela Agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Migrações, em parceria com a Escola da Nuvem e a Amazon Web Service (AWS). O projeto prevê a formação de migrantes de diversas nacionalidades em Cloud Computing (computação de nuvem), permitindo a inserção dessa população no mercado de trabalho brasileiro.

Pela parceria, a UPM participa como sede do curso ministrado pela Escola da Nuvem, utilizando a plataforma da AWS. A Faculdade de Computação e Informática (FCI) contribui com a oferta de salas de aula e laboratórios para os alunos desenvolverem as atividades e assistirem às aulas — todas on-line. Além disso, os alunos terão aulas de português e cultura brasileira, promovidas pelo Centro de Comunicação e Letras (CCL). No total, participam da formação 40 migrantes de 17 nacionalidades diversas, como Venezuela, Bolívia, Peru, Haiti, Afeganistão, Síria, Congo, entre outros países. Todos estão em situação regular no país, mas, por diversas questões, enfrentam dificuldades em conseguir uma ocupação e estão em situação de vulnerabilidade. Entre os alunos, há três brasileiros.

A organizadora do projeto, Maria Augusta de Mello Saraiva, responsável pelas parcerias sociais e educacionais da Escola da Nuvem, celebrou a participação do Mackenzie na parceria. “É uma universidade de alto prestígio que poderá mostrar aos imigrantes o tipo de ensino de nosso país, com laboratórios de ponta e com um ambiente muito agradável”, pontuou. O coordenador de projeto da Agência da ONU para as migrações, Diogo Felix, explicou que o projeto expressa um dos princípios da entidade: buscar a inserção do migrante. “A integração socioeconômica das pessoas migrantes é a solução duradoura para que elas recuperem a autonomia e possam viver de forma digna aqui no Brasil”, completou ele.

Secretário da Receita Federal visita UPM

NAF O Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) da UPM recebeu a visita do secretário especial da Receita Federal do Brasil, Robinson Sakiyama Barreirinhas. O NAF é um projeto pioneiro que tem por objetivo oferecer atendimento gratuito a contribuintes de baixa renda, auxiliando-os em questões fiscais e contábeis.

Durante a visita, o secretário especial conheceu o funcionamento e os resultados alcançados pelo NAF Mackenzie, que até hoje proporcionou assistência a mais de 500 contribuintes por semestre. Barreirinhas reuniu-se com o reitor da UPM, Marco Tullio de Castro Vasconcelos, para discutir possíveis formas de fortalecer e expandir ainda mais a colaboração entre a Instituição e a Receita Federal. O secretário especial também interagiu com alunos e professores que já fazem parte do projeto.

Barreirinhas ressaltou a importância social do NAF Mackenzie, enfatizando como a iniciativa desempenha um papel crucial na promoção da justiça fiscal e no empoderamento econômico dos cidadãos. Autoridades da Receita Federal do Brasil de Brasília e de São Paulo também estiveram presentes durante a visita, destacando a relevância do projeto para a comunidade e para a educação fiscal no país.

Diálogos de Transição Energética

Mack Integridade Em 18 de agosto, o Centro Mackenzie de Estudos Avançados em Políticas Públicas e de Integridade (Mack Integridade) promoveu o primeiro evento da série Diálogos de Transição Energética. A iniciativa com tema “Energy Transition in the US: Policy, Regulation and Steakholders” foi proferida pelo professor de Economia David Loomis, da Universidade de Illinois, Estados Unidos.

Loomis mencionou que somente dois extremos dos Estados Unidos são voltados para a produção eólica offshore. Ele fez um comparativo com o Nordeste brasileiro, onde se localiza uma costa inteira de eólicas. Com isso, estuda-se a possiblidade de descomissionar as plataformas de energia fóssil e transformar em base para eólica e hidrogênio.

Para Loomis, há várias questões às quais os Estados Unidos precisam estar atentos, como expandir as redes de transmissão pelo território, visto que as principais áreas de produção de energia eólica e solar ficam em áreas afastadas. O problema, de acordo com o professor, é que tais redes são caras e há muita burocracia para terem suas construções aprovadas.

Segundo a coordenadora do Mack Integridade, professora Cácia Pimentel, o Brasil está partindo de um ponto muito bom em relação ao mundo, com 55% da matriz energética composta de energias limpas. Entretanto, a transição energética rumo à sustentabilidade ao redor do mundo está muito rápida.

Resíduos urbanos – No dia 21, a palestra “Aproveitamento energético de resíduos urbanos” foi ministrada pelo engenheiro ambiental e coordenador de Valorização de Resíduos da Solví, Thiago Villas Bôas.

Villas Bôas explicou que, à medida que a renda dos países cresce, os lixões diminuem. “Cruzando o Panorama de Resíduos do Brasil com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, podemos perceber que apenas 2,2% dos resíduos sólidos gerados no Brasil são reciclados, 0,5% é compostado e 97,3% vão para a disposição final, uma vez que 40% disso é feito de forma inadequada, gerando mais de 2 mil lixões”, analisou.

Para ele, a solução para esse problema deve partir da destinação adequada e da valorização dos resíduos. Ele explica que a tecnologia para recuperação da energia dos resíduos já é bem consolidada nacionalmente. O especialista afirmou ainda que, no momento, investir na produção de biometano é um salto de investimento muito grande para o setor, visto que essa solução se relaciona diretamente com a substituição do gás natural, que pode ser usado em termos veiculares ou na indústria.

Mackenzie nas redes sociais

Portal do Mackenzie

Compartilhe esta página