Mackenzistas encenam a Via Sacra para a comunidade

O CPM de Brasília realizou, em 14 de abril, o grande palco da Via Sacra encenada por funcionários da Instituição para a celebração da Páscoa. Os estudantes, acompanhados por professores e funcionários, percorreram seis pontos espalhados por toda a área da unidade de ensino, no Lago Sul, que simbolizam a entrada em Jerusalém até o momento da ressurreição.

A adaptação dos mackenzistas dos últimos passos de Jesus Cristo na Terra pôde ser assistida pela comunidade. As apresentações duraram cerca de 45 minutos, e turmas diferentes se revezavam entre as agendas do espetáculo.

“A mensagem que queremos passar a toda comunidade escolar é que a Páscoa é a celebração da vitória da vida sobre a morte, é a esperança de vida eterna que temos em Jesus”, disse o capelão do Mackenzie em Brasília, reverendo Ithamar Clímaco Ximenes.

Trilhas Orientadas garantem envolvimento pleno

Com a reformulação do Novo Ensino Médio com base na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as instituições de ensino passam a ter maior flexibilidade em sua matriz curricular, possibilitando o aprofundamento, a ampliação e o acompanhamento das aprendizagens.

Com isso, as unidades do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) colocam em ação suas Trilhas Orientadas, que têm o propósito de reforçar as habilidades e as competências inseridas na BNCC, por meio de estratégias pedagógicas diversas, como projetos, oficinas e núcleos de estudo, resultando em um processo de aprendizagem significativa.

As atividades acontecem no horário de aula, e não em contraturno, em trilhas diversas, que variam de acordo com a unidade do CPM e de suas necessidades.

As Trilhas Orientadas MackEnem e Produção Textual são comuns a todas as unidades e têm por objetivo preparar os alunos para prestar o Enem e os exames vestibulares. Algumas das outras trilhas que estão disponíveis neste ano são: Estudos Literários, nas unidades Mackenzie Palmas e São Paulo; Ciências da Natureza e Ciências Humanas, na unidade Mackenzie Tamboré; e VestibulARTES, na unidade Mackenzie Brasília. Os professores têm participação ativa na produção de cada trilha, as propostas sempre partem dos professores do Ensino Médio.

Para amenizar os efeitos da pandemia na educação

Apostando em uma metodologia dinâmica, o CPM Brasília promove mudanças na Educação Básica para (re)familiarizar os alunos com a rotina de aulas presenciais. A proposta é adequar o ensino e tornar mais confortável o ambiente escolar. Os professores buscam levar para a sala de aula um planejamento moderno que mitigue as consequências da mudança na vida dos estudantes. “Adotamos uma formação ativa que difere muito daquele antigo modelo de estudo”, explica Giuliana Silva, educadora especialista em alfabetização do Ensino Fundamental I.

O corpo docente tem sido capacitado para oferecer uma abordagem multissensorial que preencha as lacunas que possam ter ficado no meio do caminho, principalmente para as crianças que estão em seus primeiros anos de alfabetização. Além disso, os educadores asseguram uma formação baseada em competências que vão muito além do currículo.

Para complementar o ensino, o CPM Brasília disponibiliza atividades extracurriculares que incentivem os estudantes a aprimorar suas capacidades em outras áreas, além da educação básica. A proposta é preparar os alunos para uma vida acadêmica completa.

Ecologia interativa no Cerrado

Transformando o modelo engessado do ensino teórico, educadores do CPM Brasília trazem um projeto diferente para a didática das Ciências Biológicas: familiarizar os jovens com a fauna e a flora do Cerrado para despertar neles o desejo de proteger o meio ambiente. Complementando o aprendizado do dia a dia, a iniciativa se baseia na realização de uma experiência imersiva na natureza em que os alunos conhecerão o ambiente no qual estão inseridos. O objetivo é instigar neles a compreensão de todos os processos de interdependência que existem entre o homem e a natureza. A proposta é realizar passeios a reservas naturais da região para colocar em prática o conhecimento repassado em sala de aula, mudando a didática da Biologia para uma metodologia prática e palpável que propicie um interativo saber ecológico. Apesar de ser o bioma mais antigo e o segundo maior do Brasil, o Cerrado é o mais ameaçado de todos. Além de não contar com a mesma proteção que a Floresta Amazônica tem, o solo da savana brasileira depende de um complexo sistema de aquíferos subterrâneos e que, uma vez devastado, não voltará a se recuperar.

Em busca de alternativas para o plástico

Nos últimos 60 anos, pesquisadores estimam que mais de 25 milhões de toneladas de plástico foram descartadas nos rios e oceanos. Para combater esse problema ambiental, educadores do CPM Brasília passaram a trabalhar com os estudantes em projetos para a criação de materiais biodegradáveis. De todos os estudos feitos até o momento, os melhores resultados vieram das experiências com mandioca, batata e milho. Os legumes podem ser usados para a produção do plástico biodegradável ou biofilme, como é conhecido o produto ecologicamente aceito. O produto será adotado como substituto ao plástico em igual versatilidade. No entanto, o impacto de seu descarte no ambiente será menor, visto que poderá contar com a ação de organismos decompositores que podem reintegrar seus componentes ao meio, o que permite uma ciclagem natural. Além disso, os alunos do Ensino Médio participam da trilha de aprofundamento educacional “Ciências a serviço da sociedade”, iniciativa que visa incentivar a criação de uma consciência ambiental, provocar o espírito empreendedor para a estruturação de soluções inovadoras e captar entes interessados no desenvolvimento e na implementação das propostas.