À frente da direção-geral da FPM Rio desde 2012, o professor Wladymir Brito conta, em entrevista especial, os momentos importantes dessa caminhada de dedicação, realizações e desafios.
Fotos: NTAI/Mackenzie
O diretor-geral da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio (FPM Rio), professor Wladymir Soares de Brito, completou, em maio, dez anos à frente da Instituição. Os desafios e as realizações dessa década intensa foram lembrados por ele na entrevista especial que concedeu ao Núcleo de Comunicação e Marketing (NUCOM). Além do desafio de ter conduzido a Faculdade durante o pico da pandemia de covid 19, ele lembrou que houve uma grande conquista: elevar o nível de reconhecimento do Mackenzie na cidade fluminense. “A pandemia foi um desafio por um aspecto, mas talvez, nos últimos dez anos, o maior de todos foi alcançar o patamar acadêmico no qual nossa Instituição se encontra hoje. Vim para isso! Assumi com o objetivo e com a meta de fazer nossa faculdade voar, e nós temos conseguido isso. Pela graça de Deus, nós alcançamos o respeito junto à sociedade acadêmica do Rio de Janeiro e patamares de notas que nunca tínhamos alcançado antes”, afirmou.
Esse sentimento de alegria após uma década, na qual os últimos anos foram marcados por altas notas em avaliações do Enade e do MEC, levou o professor a elogiar e lembrar uma grande característica presente na rotina diária de trabalho dos colaboradores e estudantes mackenzistas. “Quando olho para o Mackenzie Rio, a palavra que vem, entre tantas, ao meu coração é: comprometimento. Nós temos um corpo docente, administrativo e discente muito comprometidos. Nossa comunidade acadêmica tem orgulho de falar que é do Mackenzie Rio, vejo isso nos alunos e nas redes. Esse compromisso mostra que estamos tentando avançar e trazer a educação para o patamar que ela merece ter”, destacou.
Essa mentalidade de dedicação não é apenas seguida pelos alunos mas também pelo próprio professor. Doutorando em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, ele pretende continuar estudando para se atualizar na profissão de advogado, além de ganhar conhecimento para continuar lecionando na graduação, cargo ao qual se dedica até hoje.
“Não me vejo parando de estudar. É fantástico entrar em contato com as ideias que estão sendo tecidas e as teses que estão nascendo. Enquanto Deus me der saúde, eu quero continuar estudando. Como posso estar diante de uma turma que está vivendo e aprendendo coisas novas se eu estiver parado? Se quero impactar meus alunos positivamente, eu tenho que ser exemplo para eles”, apontou.
Nessa conversa, ele não poderia deixar de abordar os planos futuros, mais precisamente os próximos dez anos, período em que a faculdade concretizará a mudança de sede do Centro do Rio para o bairro de Botafogo. O professor quer continuar o processo de crescimento, trazendo o aumento da quantidade de cursos disponíveis, e investir em áreas de pesquisa que possam levar a vastos campos práticos. “Sonho em ter no Mackenzie Rio três grandes escolas: uma empresarial, com os cursos que nós temos hoje aqui; uma escola de saúde; e uma escola na área de tecnologia. Penso em fazer o Mackenzie se tornar uma Universidade, tendo três grandes linhas de ação presentes (business, saúde e tecnologia)”, completou.
Apesar do grande plano estrutural, ele deixou claro que os princípios morais que priorizam a ajuda à sociedade e pensam na formação moral do indivíduo serão mantidos nessa nova fase. “O DNA do Mackenzie é de serviço, pois há 152 anos nasceu exatamente para prover o equilíbrio da sociedade. É a visão de servir, estar presente, criando modelos e dignidade para as pessoas, e vejo isso só crescendo, principalmente agora que o MEC determinou que todas as instituições de ensino superior do país tenham uma formação extensionista, ou seja, precisam fazer algo pela sociedade”, afirmou.