Para celebrar os 150 anos do Mackenzie, diferentes mídias foram produzidas entre registros fotográficos, vídeos, livros e até mesmo um selo lançado pelos Correios, materiais que se tornam importantes registros das comemorações, preservando este momento para as gerações futuras.
Entre os diferentes materiais lançados para celebrar o sesquicentenário do Mackenzie, o destaque vai para a peça postal, cuja cerimônia de obliteração, realizada em 15 de outubro, no Auditório Ruy Barbosa, contou com a presença de representantes da Instituição e da presidência dos Correios.
A peça alusiva aos 150 anos do Mackenzie é formada por duas imagens e outros elementos visuais que remetem à base da Instituição e sua história, sobressaindo o Prédio 1 do campus Higienópolis, onde a Instituição se consolidou, e uma fotografia dos estudantes, datada de 1895, que representa o início da Escola Americana, a origem do Mackenzie. Na ocasião também foi apresentado o carimbo de primeiro dia de circulação, que da mesma forma põe em evidência a logomarca dos 150 anos.
A mesa de honra do lançamento do selo, carimbo e bloco filatélico em comemoração aos 150 anos do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) foi formada pelo reverendo Roberto Brasileiro da Silva, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB); Juarez Marcondes Filho, presidente do Conselho de Curadores do IPM; reverendo Cid Pereira Caldas, presidente do Conselho Deliberativo do IPM; Maurício Melo de Menezes, membro Conselho Deliberativo e patrono do Clube Filatélico Mary Ann Annesley Chamberlain (MAAC); reverendo Robinson Grangeiro Monteiro, chanceler do Mackenzie; Milton Flávio de Moura, diretor-presidente do IPM; Marco Tullio Vasconcellos, reitor da UPM; Milton Ribeiro, Ministro da Educação; e José Eduardo Leal de Oliveira, presidente em exercício dos Correios.
NTAI/Mackenzie
O rito de obliteração, ato em que os convidados sobrepuseram o carimbo ao selo emitido, foi conduzido pelo presidente em exercício dos Correios, José Eduardo Leal de Oliveira, e os convidados para participar da obliteração foram: os reverendos Roberto Brasileiro, Juarez Marcondes Filho, Cid Pereira Caldas, Robinson Grangeiro Monteiro e o presidente do IPM, Milton Flávio de Moura. Todos eles receberam um álbum com o selo e o carimbo, além da entrega de um álbum filatélico especial para compor o acervo do Centro Histórico e Cultural do Mackenzie (CHCM).
Vídeo, fotografia e livros
Outro registro importante da data foi realizado como parte das atividades práticas propostas a três alunos da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM): Thiago Pastro Marçal, 3º semestre de Jornalismo; Gabriel Yuji, 7º semestre de Publicidade e Propaganda; e Jonas Moraes, 4º semestre de Pedagogia. Aproveitando a passagem do Dia do Fotógrafo (20 de janeiro), eles foram convidados a recriar algumas fotografias antigas tiradas no campus Higienópolis.
Prédio George Chamberlain.
Corredor da Escola de Engenharia.
Biblioteca Central.
O vídeo institucional do sesquicentenário tem duração de dois minutos e está disponível no YouTube. O roteiro e as imagens mesclam diversas alusões históricas da Instituição, revisitando sua trajetória e o caráter do significado de ser um mackenzista.
Além dos livros que abordam a relação entre o Mackenzie e a cidade de São Paulo, lançados em abril, a Editora Mackenzie e a UPM apresentaram outros títulos da Coleção 150 anos de Mackenzie e a cidade de São Paulo, que celebra o sesquicentenário do Mackenzie. Todas as obras contemplam as relações e a participação dos cursos das unidades acadêmicas da UPM no processo de construção da cidade de São Paulo desde 1870, por meio de abordagens específicas para cada curso, relacionadas à temática Educação, Cidade e Sociedade.
Wilson Camargo/NTAI
Em junho, foram lançados três livros focados na área de Educação, Arquitetura e Tecnologia. Educação e sociedade é o quarto volume da coleção, organizado por professores do Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT). O quinto livro é Visões do espaço na construção da metrópole, organizado por docentes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e da Escola de Engenharia (EE). Já a sexta obra é Transformação digital, organizada por professores da Faculdade de Computação e Informática (FCI).
Em outubro, mais três livros completaram a coleção: Comunicação e letras, organizado pelos professores do Centro de Comunicação e Letras (CCL), André Cioli Taborda Santoro, José Alves Trigo, Marcos Nepomuceno Duarte e Osvaldo Takaoki Hattori; Arte e cultura, organizado pelo professor do Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT), Marcos Rizolli; e Religião e confessionalidade, organizado pelo professor do CEFT, Mário Sérgio Batista.
Além da coleção, outros títulos lançados marcaram as comemorações. Um deles é Às ciências divinas e humanas: a Escola Americana, o Mackenzie College e o Instituto Mackenzie — dos primórdios aos dias atuais, em que o professor de Teologia Histórica e historiador oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), Alderi Souza de Matos, perpassa toda a trajetória da Instituição. O outro é o livro ilustrado George Whitehill Chamberlain: Missionário, pastor e educador, da professora Isabel Orestes Silveira, que conta a história do missionário estadunidense fundador do Mackenzie.
Ainda em janeiro deste ano, foram lançados o Dicionário enciclopédico de instituições protestantes no Brasil: instituições educacionais, organizado por Lidice Meyer Pinto Ribeiro, Alderi Souza de Matos e Marcel Mendes; e Combates pela história religiosa: reforma e protestantismo na visão de Émile Léonard, organizado por Marcone Bezerra Carvalho.
Inspirado na prática de cápsulas do tempo, o Baú da Memória Mackenzista, lançado em abril, armazena diferentes itens que representam a Instituição nos dias de hoje. A proposta é que em sua abertura, daqui a 50 anos, em 2070, esses objetos contribuam para ressaltar a importância de preservar a memória do Mackenzie, da cidade de São Paulo e do Brasil.
Fruto de uma parceria entre a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (PREC) UPM, o Centro Histórico e Cultural Mackenzie (CHCM), ligado à Chancelaria, e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade, o evento foi realizado em espaço aberto e transmitido pela TV Mackenzie. A cerimônia foi iniciada com uma reflexão bíblica feita pelo presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), reverendo Roberto Brasileiro, que falou sobre a importância de conservar os marcos antigos; as bases da fundação do Mackenzie, como homens e mulheres estudando na mesma sala; a liberdade do ser humano; e a visão social.
Entre os objetos colocados no baú está um exemplar da Bíblia Sagrada e a edição especial dos 150 anos da Revista Mackenzie. Um dos idealizadores da ação, o presidente do DCE, Vitor Mota, depositou a bandeira e o boné, itens dos diretórios acadêmicos da Bateria Invasão (tão presente nos jogos universitários). O reitor da UPM, professor Marco Tullio de Castro Vasconcelos, colocou um relatório impresso em papel, questionando se daqui a 50 anos esse tipo de mídia ainda existirá; uma foto com sua equipe, composta dos pró-reitores e do chefe de gabinete; uma pasta com documentos da aula magna que marcou os 125 anos da Escola de Engenharia (EE); os livros Reinclusão Social de residentes do sistema prisional brasileiro e Modelo de indicadores para programas de reinclusão social por meio da educação superior, frutos da parceria entre a UPM e a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (FUNAP); e um face shield, representando as diversas mobilizações e pesquisas realizadas pela UPM durante a pandemia de covid-19.
Também fizeram suas contribuições o chanceler do Mackenzie, reverendo Robinson Grangeiro Monteiro; o então presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), José Inácio Ramos; o então presidente do Conselho Deliberativo do IPM, Hésio César de Sousa Maciel; o então vice-presidente do Conselho Deliberativo, reverendo Cid Pereira Caldas; o vice-presidente do Conselho de Curadores do IPM, Renato Laranjo Silva; e o presidente do Conselho de Curadores do IPM, reverendo Juarez Marcondes Filho. No Baú da Memória Mackenzista, que ficará sob os cuidados do CHCM, vinculado à Chancelaria, foi fixada a placa que diz “Este dia será o memorial que vocês e todos os seus descendentes celebrarão como festa ao Senhor. Celebrem-no como decreto perpétuo”, mensagem bíblica encontrada em Êxodo 12:14.