Para celebrar a passagem de seus 150 anos, a Instituição realizou diversos eventos que estão reunidos nesta edição especial da revista, começando pela live que reuniu apresentações musicais, exposições históricas, entrevistas e muito mais.
Em 18 de outubro de 2020, o Mackenzie comemorou 150 anos de fundação. A data faz parte do calendário municipal paulistano como “Dia do Mackenzista”, que foi instituída em 2005, pela Câmara Municipal de São Paulo, por meio da Lei n. 14.067. O autor do projeto foi o deputado estadual Carlos Alberto Bezerra Júnior, então vereador de São Paulo.
No entanto, a data foi celebrada oficialmente somente em 22 de outubro deste ano, com uma live especial. O formato do evento e o intervalo de um ano foram consequência da pandemia de covid-19, que impediu que a programação ocorresse antes, mas isso não tirou o brilho desse momento tão importante quando passado, presente e futuro se encontraram para nos dar uma perspectiva histórica, saudosa e esperançosa.
Organizada pela Chancelaria, por meio do Centro Histórico e Cultural Mackenzie (CHCM), a live foi realizada no histórico ginásio do prédio 18 no campus Higienópolis. Para o chanceler do Mackenzie, reverendo Robinson Grangeiro, mesmo neste momento de distanciamento, foi importante celebrar a data, pois é uma forma de demonstrar gratidão por tudo aquilo que foi vivido desde a fundação. “Quando temos memória, temos gratidão. A gratidão é alimentada pela memória. Mesmo em ano de pandemia, mesmo que seja com singeleza e modéstia, não podemos deixar de celebrar”, afirmou ele. Esse tipo de manifestação, aliás, foi reforçada nos cultos de gratidão que também foram celebrados nas unidades do Mackenzie espalhadas pelo país.
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Durante a live, foram realizadas apresentações musicais com a banda Blue Slab, formada por professores mackenzistas, e com a participação do cantor Marcellus Meirelles. Personalidades que fizeram e fazem parte da história do Mackenzie, como antigos alunos, capelães, autoridades e funcionários, foram entrevistadas, relembraram momentos, comentaram situações e aprendizados e bateram um papo leve e descontraído com o chanceler, que foi o apresentador do evento.
Exposições históricas e artísticas também foram atrações durante a live. No ginásio, foram formadas pequenas estações com diversos elementos, como livros, mesas e armários de época, pelos quais o apresentador contava um pouco da trajetória mackenzista.
“Esta é mais uma forma de dizer para a comunidade que o Mackenzie tem se reinventado ao longo do tempo. São poucas instituições que conseguem completar 150 anos. É uma alegria participar desse momento, trabalhando para que nossas mantidas tenham sempre as melhores condições de cumprir sua missão de educar e cuidar do ser humano de forma completa, por meio de nossos Colégios, Faculdades, Escola Técnica, Universidade e também Hospitais”, disse o então presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), José Inácio Ramos, que foi um dos entrevistados do evento.
Um dos destaques da live foi a entrega, pelo CHCM, de um busto de Mary Ann Annesley Chamberlain, fundadora e primeira professora do Mackenzie, esculpido pela designer mackenzista Jane Raquel Martins Meyer. A peça foi entregue ao então diretor de Educação do IPM, Ciro Aimbiré de Moraes Santos, e à superintendente de Educação Técnica e Básica do IPM, professora Márcia Braz.
O evento foi uma oportunidade para trazer à memória fatos e recordações que imprimiram na Instituição as mais fortes e melhores características de seu DNA. Inovação, espírito de equipe, esporte, empreendedorismo, partilha e tradição. Qualidades que só se conquistam diante de um olhar cuidadoso e crítico do passado, trazendo à memória as lições mais importantes de vivências anteriores.
“Não preservamos a memória para cultuar o passado, mas para aprendermos com ele, com os acertos e equívocos para que, no presente, refletindo sobre esses eventos, possamos traçar novos rumos para o futuro”, afirmou o coordenador do CHCM, Eduardo Abrunhosa.