HackaNAV

O sonho de conhecer a Nasa

Estudantes do CPM São Paulo ganharam a viagem ao se destacarem em competição voltada ao estímulo da inovação e da criatividade.

Fotos: NTAI/Mackenzie

Quem nunca conheceu uma criança que brincava de ser astronauta? Mesmo que no futuro esta não seja a profissão escolhida, persiste no imaginário de muitos jovens o sonho de conhecer a Nasa, a agência de exploração espacial dos Estados Unidos — a National Aeronautics and Space Administration. Isso se tornou uma realidade para Daniel Gontijo, Catharine Pelegrinelli, Sophya Dorizotto e Caio Evaristo Sant’Anna, alunos do 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM), unidade São Paulo.

Alunos do Ensino Fundamental Anos Finais prestes a viajar. Da esq. para a dir.: professor Pedro Cera, Caio, Daniel, Sophya e Catherine.

Em janeiro deste ano, acompanhados pelo professor de Cultura de Inovação, Pedro Cera, eles viajaram para Houston, no Texas, com o objetivo de conhecer o Space Center da agência estadunidense. “Essa viagem demonstra a relevância nacional do Mackenzie, levando em conta que os alunos tiveram a oportunidade de integrar a delegação brasileira para um curso especial na Nasa. Eles puderam vivenciar uma experiência internacional única, interagindo com estudantes de todo o mundo, trabalhando em equipe, resolvendo problemas, por meio da comunicação e da aplicação de conhecimentos relacionados ao espaço”, declarou Cera.

HackaNAV

A viagem dos quatro estudantes é resultado da excelente colocação deles em seleção realizada durante o HackaNAV, uma espécie de Hackathon do Nave à Vela, empresa que oferece soluções educacionais. Trata-se de um desafio aos jovens estudantes, que busca estimular a criatividade, o protagonismo e o pensamento inovador, dando a esses alunos a oportunidade de mergulharem em um ambiente de aprendizado colaborativo para desenvolver soluções inovadoras para desafios reais.

Primeiro, os mackenzistas passaram por uma classificação interna, na qual os projetos de todos os participantes foram avaliados por um o júri técnico, composto do professor Pedro Cera e do designer educacional Bruno Tenente.

Alunos apresentando o projeto.

Por apresentar o melhor projeto, o grupo foi escolhido para representar o Mackenzie no HackaNAV, no qual apresentaram o protótipo idealizado por eles. O tema proposto foi juntar a tecnologia com a preservação da biodiversidade brasileira. Os mackenzistas levaram para a grande final o projeto X-Violeta, que utilizava sensores que, uma vez ativados, tiram a foto de um animal que passou por aquele caminho. Com essa foto, é possível distinguir se o beija-flor-de-costas-violeta é macho ou fêmea — a espécie escolhida está em perigo de extinção, daí a importância do estudo. Essa etapa final aconteceu no fablab do Insper. Entre 120 escolas inscritas e 60 vídeos de projetos enviados, os alunos do Mackenzie ficaram entre os seis melhores.

Pedro Cera ressaltou a importância da disciplina de Cultura de Inovação para essa conquista, realizada no laboratório Maker do CPM, que estimula a criação de projetos e o desenvolvimento da criatividade. “O ensino do Mackenzie destaca-se pela construção reflexiva do conhecimento, por abranger aspectos cognitivos, afetivos, sociais e criativos, guiados pelos princípios cristãos, adaptando-se a um mundo em constante mudança”, declarou.

Mackenzie nas redes sociais

Portal do Mackenzie

Compartilhe esta página