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Após um semestre de estudos na área de computação de nuvem (cloud computing), vinte migrantes de diversos países concluíram, em dezembro, o curso Oportunidades na nuvem, português e cultura brasileira, em cerimônia realizada no campus Higienópolis da UPM. O curso de extensão é fruto da colaboração entre o Mackenzie, a Agência da ONU para as Migrações (OIM), a Escola da Nuvem e o Amazon Web Services (AWS). Ao longo do semestre, os estudantes receberam aulas de língua portuguesa e cultura brasileira e participaram do programa AWS re/Start — treinamento em habilidades fundamentais da nuvem AWS e qualificações práticas de carreira, que preparam os alunos para funções de computação em nuvem em nível básico para operações, confiabilidade de site e apoio à infraestrutura. A iniciativa envolveu docentes e estudantes da Faculdade de Computação e Informática (FCI) e do Centro de Comunicação e Letras (CCL) da UPM.
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CCBS A professora Ana Lucia Pandini, especialista em Psicologia da UPM, desvenda as causas, as características e os caminhos de tratamento do Transtorno de Personalidade Narcisista (TPN). Segundo ela, esse transtorno muitas vezes encontra suas raízes em uma infância marcada pela negligência afetiva, ataques invejosos, falta de limites e a ausência de construção da empatia. A psicóloga explica que o vazio interior da pessoa com TPN se manifesta em sintomas como ansiedade, depressão e tendências paranoides. Um ponto crucial para realizar o diagnóstico TPN é a evidência de frustrações, percebidas como abandono parental, rompimentos amorosos ou obstáculos profissionais. Com isso, a mente do narcisista acaba por se afundar na falta de autoestima e em uma busca desesperada por identidade. Segundo Pandini, geralmente são esses os motivos que levam o narcisista a procurar acompanhamento psicológico, seguido do desafio de manter a consistência ao tratamento.
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CCBS Recentemente, o Brasil disponibilizou a nova vacina contra a dengue na rede pública, tornando-se pioneiro mundial nessa iniciativa. Embora a Qdenga, desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda Pharma, represente um avanço significativo no combate à doença, a escassez de doses apresenta um desafio que precisa ser enfrentado com planejamento estratégico. A especialista em Farmácia da UPM, professora Amouni Mourad, esclarece que o imunizante é baseado no DNA recombinante, uma técnica que utiliza genes dos sorotipos 1, 3 e 4 para modificar o tipo 2 geneticamente. Essa abordagem permite estimular o sistema imunológico humano a produzir anticorpos específicos para cada sorotipo do vírus da dengue. A estratégia foi cuidadosamente elaborada, levando em consideração a prevalência dos sorotipos no Brasil e sua relação com os casos graves da doença.
Quanto ao potencial impacto da vacina, a infectologista da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR), Andrea Rossoni, destaca que, além da prevenção, a vacina pode contribuir para a redução de risco da doença em 80% e de hospitalização em 90%. É importante ressaltar que, atualmente, ela está disponível para venda no setor privado, ao passo que no Sistema Único de Saúde (SUS) a vacina está em fase inicial de logística.
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FDIR A equipe de alunos de Direito da UPM chegou às semifinais do CoDiTech Moot, a maior competição de arbitragem nos temas de Direito e Tecnologia. Além disso, dois oradores da equipe receberem menção honrosa, Vinicios Costa e Clara Couceiro, classificados entre os top 20 oradores. No evento, que aconteceu no início de fevereiro, a equipe mackenzista foi formada pela coordenação da Liga Acadêmica Estudantil Legal Hackers Mackenzie (LHM). Os alunos enfrentaram um desafio muito complicado, que envolvia inteligência artificial, proteção de dados, contratos coligados e propriedade intelectual.
O caso tinha mais de noventa páginas, composto de relações jurídicas dos negócios jurídicos de três empresas fictícias com produtos de inteligência artificial. O grupo se organizou em duas partes: dois oradores e dois pesquisadores para cada parte (grupo de oito participantes).
A primeira participação dos Legal Hackers em competições abriu espaço e vontade para continuar nessa jornada. A equipe continuará desenvolvendo projetos relacionados à temática na Liga Acadêmica Legal Hackers Mackenzie, seus membros estão se preparando para outras competições futuras ou preparando outros alunos para tais competições.
O mercado financeiro vive uma série de transformações marcadas por inovações tecnológicas, desafios geopolíticos e mudanças regulatórias. Para entender esse cenário, o economista da UPM, professor Josilmar Cordenonssi, compartilha insights sobre as tendências que podem redefinir a economia nos próximos meses.
O especialista aponta para o Digital Real X (DREX) como a grande inovação tecnológica de 2024. Indo além das moedas virtuais, o DREX é um sistema baseado em blockchain, que promete reduzir os riscos em transações de ativos. Ele ainda destaca as novas modalidades do Pix, como compras parceladas e uso internacional, como um possível caminho nas transformações tecnológicas.
O economista também menciona a modernização significativa que a tokenização representa para os negócios no Brasil. As mudanças nas regulamentações, como os limites de juros para o crédito rotativo do cartão de crédito, também apresentam novidades neste ano.
Segundo Cordenonssi, também é preciso prestar atenção nos conflitos geopolíticos que têm ocorrido pelo mundo, visto que impactam diretamente as cadeias produtivas globais. Ele destaca o nearshoring e o friendshoring (ações que encurtam as cadeias produtivas para países geográfica ou politicamente próximos) como tendências promissoras diante dessas transformações. Para ele, o Brasil, distante desses conflitos e com matriz energética limpa, pode se destacar mundialmente ao se beneficiar dessas práticas, atraindo investimentos para setores como o de energia limpa.
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Em uma movimentação sísmica que ocorre debaixo de nossos pés, os terremotos revelam a intrigante coreografia das placas tectônicas que compõem a crosta terrestre. Tal fenômeno marcou a virada de ano no Japão, registrando mais de 200 mortos, além dos prejuízos para a vida pública. Os especialistas do COM e da UPM ajudam a compreender as causas, os efeitos e as explicações desse evento.
De acordo com o professor de Geografia do CPM, Vanderlei Zahra, os terremotos são desencadeados pelo contato entre duas placas tectônicas, seja pela convergência, seja pela transformação. “O local do contato entre as placas, chamado hipocentro, desencadeia ondas sísmicas que se propagam até a superfície, culminando no epicentro”, explica.
Zahra menciona que a intensidade do tremor varia com a proximidade ao epicentro — quanto mais próximo estiver, mais forte será. Para compreender a dimensão desses eventos, os especialistas utilizam a escala Richter, ferramenta logarítmica que mede a intensidade dos tremores.
Sobre a previsibilidade dos terremotos e as técnicas de medição, quem explica é o doutorando do Centro de Radioastronomia e Astrofísica do Mackenzie (CRAAM), Viktor Sumida. Ele esclarece que, embora não seja possível prever exatamente quando ocorrerá um terremoto, diversas abordagens auxiliam na identificação de áreas de maior risco. “O monitoramento de atividade sísmica, análise de falhas geológicas, estudos de movimentação de placas tectônicas e modelagem computacional são algumas dessas abordagens”, afirma Sumida.
Em um mundo onde os movimentos das placas continuam a moldar nosso planeta, a compreensão dos terremotos não apenas nos alerta para os riscos mas também destaca o intrincado balé geofísico que ocorre sob nossos pés. Para ler a entrevista completa, clique aqui.
O Dia da Saudade, 30 de janeiro, foi marcado pela reunião de antigos alunos da UPM, que mostraram suas lembranças e nostalgias do tempo de estudante. Eles percebem que suas vidas estão interligadas à Instituição de diversas formas, o que mostra ainda mais quanto o espírito mackenzista permanece vivo como uma chama no coração de cada pessoa que passa pela Universidade. Entre os participantes estavam Raquel Orte Andre, 47, advogada formada em 2010, que atua no próprio escritório. “Sinto saudades do espaço entre os prédios, da capelinha que me acalmava nos dias mais turbulentos, da biblioteca e de interagir com as pessoas”, ressaltou. Para Weverton José Bruno da Silva, 31, formado em Jornalismo em 2022, a melhor lembrança são os professores “capacitados para ensinar o melhor”, disse o funcionário da Rede TV. Rudnei Varjão, 44, se formou no curso de Ciências da Computação em 2001, e atualmente trabalha no Citibank na área de Riscos e Controles. “Vivi o ambiente com muita intensidade, fosse nas aulas, trabalhos, bibliotecas, Diretório Acadêmico, festas etc. O Mackenzie marcou muito minha vida e até hoje recomendo a Universidade”, afirmou. Por sua vez, Gustavo Costa, 23, que cursou Publicidade e Propaganda e se formou em 2022, “as experiências no campus, como os projetos que o Mackenzie proporciona além do curso, me fizeram querer sempre alçar voos grandes e desafios gigantescos”, disse o diretor de arte jr. que tem um perfil no Tiktok sobre futebol.
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FDIR Entre as questões que a sociedade brasileira tem discutido recentemente está o capacitismo, o que demanda uma reflexão séria sobre como encaramos e tratamos as pessoas com deficiência (PCDs). O especialista em Direitos Humanos da UPM, Leopoldo Soares, ofereceu uma perspectiva jurídica, na qual “capacitismo” traduz uma situação de discriminação, por meio de visão preconceituosa de “normalidade”, que pressupõe inaptidão da pessoa com deficiência. Do ponto de vista jurídico, Soares destaca dois importantes instrumentos legais que resguardam especificamente as pessoas com deficiência: o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n. 13.146/2015) e a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência.
De acordo a analista de Recursos Humanos do Mackenzie, Cristiane Lico, a Instituição oferece o Programa Mackenzie de Inclusão (PMI), vinculado ao Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), que trata da inclusão de pessoas com deficiência no trabalho. Há também o Programa de Atenção e Orientação ao Discente (Proato), vinculado à UPM, que faz o acompanhamento dos alunos do Ensino Superior, bem como o Programa de Inclusão do Colégio (Proinc), que realiza o suporte a alunos com deficiência no Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM).
De acordo com Lico, o PMI tem uma política forte para a contratação e a promoção de PCDs. São garantidas vagas exclusivas, mas eles podem atuar em qualquer outra vaga também. Além disso, foi estruturado um acompanhamento às pessoas com deficiência, que analisa o crescimento, a acessibilidade, os relacionamentos e a conscientização com equipes e gestores para mitigar o capacitismo.