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A Revista Mackenzie completa 24 anos de circulação ininterrupta, mas sempre se modernizando para acompanhar as transformações no perfil de seu público leitor.
Fotos: NTAI/Mackenzie
O ano era 1998, e o sonho de ter uma revista que mostrasse os principais fatos do Mackenzie se concretizou com a vinda do jornalista Nehemias Vassão, idealizador e editor do novo projeto, que passou a integrar o, então, Departamento de Comunicação do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), vinculado diretamente à presidência. Foi assim que surgiu a Revista Mackenzie, lançada em novembro daquele ano. De lá para cá, ao longo desses 24 anos de vida, foram milhares de fotos, textos e homenagens apresentados ao público leitor. Em sua linha editorial ficou claro, desde o início, que o principal objetivo foi e sempre será valorizar a marca Mackenzie e a confessionalidade que acompanha a Instituição ao longo de seus 152 anos de existência.
Os 76 primeiros números foram impressos, com circulação que variava entre mensal, bimestral e trimestral. A tiragem máxima alcançou a marca de 70 mil exemplares, maior que muitas revistas editadas por grandes editoras comerciais. Mas, mesmo diante desses números, o alcance ainda era pequeno, visto que os mackenzistas se espalham por todo o país e fora dele. Ajustando-se às transformações em seu público, a partir da edição 77 a revista passou a ser digital, agilizando o acesso à leitura e levando a marca e os princípios a todos aqueles que veem no Mackenzie um marco na história da Educação.
Esta edição, a de número 100, é comemorativa, pois nos faz lembrar dos sonhos idealizados lá trás e que se concretizaram ao longo dos anos. Chegamos a 2023 com mais força diante da constante expansão que existe desde os tempos de Chamberlain, intensificada nessa última década com a aquisição de dois hospitais e uma faculdade de Medicina. Quem conta um pouco mais sobre essa trajetória de sucesso é a editora Déspina Nogueira, que está na equipe praticamente desde o começo. “Eu comecei a contribuir com a Revista Mackenzie a partir do número 2, quer dizer, em dezembro de 1998. Era colaboradora e fazia diversas matérias para o Vassão como repórter. A partir de 2000 passei a ser colaboradora in house, cumpria o horário de trabalho, mas ainda recebia como pessoa jurídica”, revela a jornalista. Foi em 2005, quando a revista passou a integrar a equipe do Departamento de Marketing, atualmente sob a gestão de Daniel Grandolfo, que Déspina se tornou funcionária do Mackenzie.
Por sua trajetória, a jornalista acompanhou de perto todas as mudanças na publicação. E tem muitas histórias para contar, mas ressalta que a Revista Mackenzie, desde o início, teve como principal objetivo mostrar a Instituição em todos seus eventos, parcerias, pesquisas, envolvimento de alunos, professores, funcionários. “Ela é institucional e se propõe a mostrar ao seu público todas as unidades e seus diferenciais, além de ressaltar a confessionalidade, que perpassa toda a comunicação”, esclarece.
Produzir uma revista para uma comunidade tão grande é realmente uma tarefa de enorme responsabilidade, sobretudo em razão da diversidade de público ao qual a revista se dirige. “São alunos de todas as idades, funcionários, professores, antigos alunos, com idades das mais variadas. Agradar esse público é um desafio constante. O grande salto foi a revista digital, que agilizou o processo, barateou custos e aumentou exponencialmente o alcance. Também estamos criando editoriais para que esses diversos públicos possam ser representados na revista”, diz a editora da revista.
Cumprindo seu papel
Prestes a completar as bodas de prata, a Revista segue privilegiando seu papel de ser, basicamente, uma porta-voz do Mackenzie, divulgando os diferenciais que movimentam uma instituição com mais de 152 anos, que reúne cerca de 7 mil funcionários e mais de 40 mil alunos. Ao longo desse período, foram publicadas diversas edições comemorativas, que mostraram a força da marca Mackenzie, mas o destaque fica para os especiais, edições feitas com conteúdo e diagramação diferenciados, como a de nº 85, que celebrou os 150 anos da Instituição.
Daqui para a frente, a publicação segue inovando. “Por ser digital, ela tem uma infinidade de possibilidades e adaptações, de acordo com a necessidade e o momento vivido. O que pretendemos e buscamos é uma fidelidade do nosso leitor, é criar o hábito de procurar e ler a Revista, criando um canal de contato permanente”, resume Déspina Nogueira.