No dia 9 de setembro, os alunos do Ensino Fundamental Anos Finais, do Clube de Finanças do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) São Paulo, participaram de uma uma visita ao Museu da B3, em São Paulo, em que tiveram a oportunidade de conhecer de perto a história da bolsa de valores no Brasil.

A atividade contou com uma visita guiada conduzida por um ex-operador do pregão, que compartilhou histórias marcantes e experiências vividas durante os anos de intensa movimentação no antigo pregão viva-voz. Esse contato direto permitiu aos estudantes compreender a evolução do mercado financeiro, desde suas origens até a modernização tecnológica que transformou a forma de negociar ativos no país.

Um dos momentos que os estudantes mais gostaram foi o encontro com o CFO da B3, André Milanez. Durante a conversa, ele trouxe reflexões sobre o papel estratégico do mercado de capitais no desenvolvimento econômico e ressaltou a educação financeira como uma ferramenta essencial para a cidadania e para a vida profissional.

Para os estudantes, a oportunidade foi marcante. “Visitar a B3 foi como entrar em um espaço que faz parte da história da economia do nosso país. Perceber como tudo funciona por trás das negociações foi muito enriquecedor”, destacou Lorenzo, um dos membros do Clube de Finanças. 

Outro ponto destacado pelos alunos foi sobre a experiência de ver a teoria da sala de aula na prática. “Ouvir diretamente o CFO foi inspirador. Ele mostrou como a teoria que aprendemos em sala se conecta com o mundo real e nos motivou a continuar estudando finanças com seriedade”, acrescentou a estudante Iara. 

A visita à B3 integra um conjunto de iniciativas que fortalecem a proposta pedagógica do CPM São Paulo de unir conhecimento teórico e experiências práticas. Esse movimento já mostra resultados concretos. Neste ano, mais de 400 alunos participaram da Olimpíada do Tesouro Direto e Educação Financeira (OLITEF), um desafio nacional que estimula jovens a aplicar conceitos estudados em sala em situações reais.

Segundo os estudantes, a experiência trouxe um avanço em relação a finanças. “Percebemos o quanto evoluímos nas aulas de finanças. Hoje entendemos termos e conceitos que antes pareciam muito distantes da nossa realidade”, contou Isabela, aluna do Ensino Fundamental Anos Finais. 

Sofia, estudante do Ensino Médio, explicou que a oportunidade de participar da OLITEF reforçou como os estudos em sala de aula estão preparando os estudantes. “Participar da OLITEF mostrou que estamos preparados para analisar, planejar e até simular investimentos. Foi uma oportunidade de testar na prática o que aprendemos no Clube de Finanças”.

Para o professor William Febronio de Mattos, coordenador do Clube de Finanças, a empolgação dos alunos é prova de que o caminho adotado pelo colégio está sendo assertivo. “As iniciativas têm despertado um interesse genuíno pelo tema e isso se reflete no engajamento, nas conquistas e, principalmente, na formação de jovens que já conseguem dialogar com naturalidade sobre um universo tão relevante para o país”, finalizou o professor.