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O ChatMPB, programa produzido e apresentado pelos alunos de Jornalismo da UPM na Rádio Cultura Brasil, vem embalando ouvintes nos finais de semana. No sábado, 16 de março, o entrevistado foi Ronaldo Cavalcante, professor e organizador do livro Essas mulheres, que discute o protagonismo da mulher nas letras de Chico Buarque. O programa contou com reportagem especial sobre o fluxo de imigrantes para os Estados Unidos nos próximos dez anos e ainda abordou o Dia Nacional Conscientização das Mudanças Climáticas. No domingo, 17 de março, a entrevista foi com Ana Lúcia Bresciane, especialista em psicologia infantil. O programa homenageou Elis Regina e também abordou a origem e a influência do carimbó, ritmo que nasceu no estado do Pará.
A programação não perdeu o ritmo no final de semana seguinte. No sábado, 23 de março, o entrevistado foi o cantor, compositor e guitarrista Enrico Bertagnoli, que possui mais de dez anos de estrada e acaba de lançar o single “Racional”. A matéria do dia foi com a escritora Cintia Chagas, conhecida pelos vídeos bem-humorados nas redes sociais sobre a língua portuguesa. O programa trouxe ainda uma reportagem com o artista de rua Jonathan Jesus, que recentemente viralizou na internet por se apresentar com fantasias divertidas pelas ruas de São Paulo.
No domingo, 24 de março, a entrevista foi com o professor Fernando Pereira sobre o chorinho, ritmo musical declarado o 53º Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O programa também apresentou uma reportagem sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sua importância e o modo como é aplicada no Brasil, entre outras novidades e informações.
O ChatMPB vai ao ar todos os sábados e domingos, das 12h às 15h, na estação 77,9 FM. Você também ouvir o programa no app Cultura Play e no MackPlay.
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Em 21 de março ocorreu mais uma edição do Pesquisa em Debate, evento promovido pelo Centro Histórico Cultural Mackenzie (CHCM) em parceria com a Chancelaria Mackenzie. A palestra, intitulada “Liderança Feminina no Brasil: trajetória de vida de Esther de Figueiredo Ferraz”, foi ministrada por Louise Diório, egressa de Jornalismo e mestra em Educação, Arte e História da Cultura pela UPM.
Segundo Diório, é muito importante falar sobre Esther de Figueiredo Ferraz por sua contribuição significativa e pouco memorada à história do Brasil. Sua pesquisa teve início durante o trabalho de conclusão de curso em Jornalismo no Mackenzie. Ao destacar a relevância de Esther em sua época, ela ressaltou a coragem e a determinação em enfrentar desafios e abrir caminhos para as mulheres. “Ela teve um impacto muito grande porque conseguiu ser pioneira em várias áreas diferentes, todas voltadas para a educação”, afirmou.
Em 1948, Esther Figueiredo de Ferraz tornou-se a primeira professora mulher na Universidade de São Paulo (USP). Foi também a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Na década de 1960, ela fez história da UPM, tornando-se a primeira mulher a assumir a reitoria e, no mesmo período, atuou como professora de Direito na Instituição. Sua trajetória também foi marcada ao assumir o Ministério da Educação, tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo no Brasil.
Durante a palestra, Diório compartilhou ter sido presenteada pela família de Esther com um acervo pessoal com materiais relacionados à sua história. Futuramente, a pesquisadora pretende disponibilizar esse acervo ao CHCM, após o lançamento da segunda edição de seu livro.
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No palco do auditório do Centro Histórico e Cultural Mackenzie (CHCM), o conhecimento se entrelaçou com a história na noite de 7 de março, em uma edição especial do Pesquisa em Debate. Sob o tema “Mulheres que fizeram história no Mackenzie: da Escola Americana à universidade”, um painel contou com debatedoras que trouxeram à luz o legado das mulheres que moldaram não apenas uma instituição mas também a educação em São Paulo e no Brasil.
A abertura do evento ficou por conta de Luciene Aranha, curadora do CHCM, que deu o pontapé inicial para uma noite de reflexões profundas e homenagens merecidas. “Essas mulheres começaram com um propósito de evangelização e também de educar, formar cidadãos da nova República no novo momento na história do Brasil daquela época”, destacou Marili Vieira, professora e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação, Arte e História da Cultura (PPGEAHC) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) a respeito de figuras como Mary Annesley Chamberlain, fundadora do Mackenzie, Phebe Thomas, Mary Dascomb, Elmira Kuhl e Marcia Browne. Sua fala ressoou como um chamado à ação, ecoando especialmente no Dia Internacional da Mulher, instando-nos a reconhecer e revitalizar o impacto das mulheres na formação educacional de São Paulo e do Brasil.
Participaram do evento, com apresentação de painéis, a professora Rosana Schwartz, coordenadora do PPGEAHC; a professora Maria Lúcia Vasconcelos, do Centro de Comunicação e Letras (CCL) da UPM; o líder de pesquisa no CHCM, Marcel Mendes; e o coordenador do CHCM, Eduardo Abrunhosa.