
Praça do Acolhimento leva apoio psicológico à população
04 de novembro de 2025 | Cotidiano Saúde e Bem-Estar Universidade
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no primeiro ano da pandemia de COVID-19 houve um aumento de 25% na prevalência de ansiedade e depressão. Nessa época, a professora de psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) Patricia Delfini, criou o projeto Praça do Acolhimento, um programa voltado para o atendimento psicológico gratuito oferecido pelos alunos da UPM.
O projeto disponibilizava atendimentos on-line, até que a circulação das pessoas foi autorizada em locais abertos com o uso de máscaras. Então, os alunos foram para parques públicos próximos ao Mackenzie Higienópolis, como o Parque Augusta, a Praça da República e a Praça da Vila Buarque, em frente à Biblioteca Monteiro Lobato. “Contudo, mesmo depois dos atendimentos terem retornado às clínicas, entendemos a potência de se oferecer um atendimento nesta modalidade. A escuta psicológica é como um plantão”, explica a professora. Desde então, os atendimentos prosseguiram nas praças da região do centro de São Paulo.
Patricia destaca a importância da experiência para a formação dos alunos, devido a diferença em cada atendimento. Ela exemplifica com uma comparação: enquanto na Praça da República são atendidas muitas pessoas em situação de rua, na Biblioteca Monteiro Lobato a maioria dos atendimentos são com pessoas idosas. “O estudante tem a oportunidade de entrar em contato com uma imensa variedade de pessoas”, ressalta.
A professora também evidencia como a Praça do Acolhimento é necessária para fornecer apoio àqueles que não possuem acesso a um atendimento psicológico de qualidade, ressaltando a importância das pessoas serem ouvidas com respeito, interesse e sem julgamento. “Numa sociedade ensandecida, ser escutada é uma grande e preciosa oportunidade de refletir sobre si, de pensar em possíveis caminhos”.
Victor Abreu, psicólogo e participante do projeto, conta como a Praça do Acolhimento trouxe a democratização do suporte psicológico para aqueles que não possuem condições de pagar. “É bom ver que a gente atende um perfil pessoas bem amplo, querendo ou não muitas vezes a Psicologia acaba sendo elitista, porque o processo clínico, às vezes, é caro. E na praça nós tentamos democratizar”, disse.
Victor também destacou o impacto que o projeto trouxe para sua formação, pois o seu diferencial está na forma que os diferentes atendimentos psicológicos chegam aos alunos. Ele evidenciou a quantidade de sessões que podem acontecer em um dia. “No plantão da Praça, às vezes, nós atendemos meia dúzia de pessoas em um dia só. Então você acaba aprendendo muito com isso, várias pessoas diferentes e formas diferentes”, relata.
Os plantões psicológicos acontecem todas às terças-feiras das 10h às 15h30 nos parques próximos ao campus Higienópolis do Mackenzie. Os atendimentos são realizados por uma dupla de profissionais, estudantes ou psicólogos formados, que oferecem um espaço de escuta para aqueles que tenham necessidade de desabafar. Essa conversa pode acontecer de pé, sentado em um banco ou caminhando pela praça e não há um tempo estipulado, existindo a possibilidade de durar entre dez minutos ou mais de uma hora.
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