Entre os dias 16 e 19 de julho, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) sediou a Feira de Ficção Cristã e Cultura (FEFICC), no campus Higienópolis. No primeiro dia do evento, profissionais se reuniram no auditório da Escola Americana para discutir a Ficção Cristã no Audiovisual.

Ana Padilha Moura, responsável pela Tiny Studios, afirmou que o evento literário tem uma importância cultural para a cidade, por reunir várias pessoas de diferentes lugares. “Mostra que temos um espaço para diálogo entre pessoas que criam [produtos artísticos] e outros que, algum dia, se sintam inspirados para criar outras obras”, diz.

Erich Moura, do mesmo estúdio, defendeu o papel do cinema para a mensagem cristã. “O cinema atinge a comunicação e arte, e sempre transmite uma mensagem. É possível levar a fé por esse tipo de arte”, diz. Ambos estão envolvidos na produção de “Uma casa para Cinderela”, um dorama cristão que teve seu nome revelado no dia da palestra.

Osmar Guerra, coordenador de produções audiovisuais do MackPlay, serviço de streaming gratuito do Mackenzie, comentou sobre a conciliação da fé cristã com o trabalho audiovisual. “Como cristãos, temos que ser bons profissionais a ponto de conquistar espaços em vários lugares, e em cada entrelinha passar a nossa mensagem”, afirma.

O Mackplay é a primeira plataforma de streaming gratuita de entretenimento-educação. O streaming conta com podcasts, shows musicais, séries documentais e programas para todas as idades.

João Camacho, diretor e ator do MackPlay, discutiu a importância do material educacional da plataforma de streaming do Mackenzie para o aprendizado das crianças. “Não podemos subestimar as crianças ao acreditar que elas não entendem conceitos difíceis”, diz. Ele defende que, através das séries infantis e das peças de teatro, as crianças são capazes compreender ideias complexas fundamentais para o desenvolvimento.

O diretor também afirma que os novos formatos de audiovisual, como as plataformas on-line, permitem que novos conteúdos atinjam diferentes pessoas. “Essas plataformas, como as redes sociais, podem ser uma porta de entrada para as telonas”, completa. 

Segundo Sinval Filho, diretor executivo da Lion Editora, “como produtores cristãos, temos que ter o posicionamento de fazer o melhor possível com os recursos disponíveis”. Independente do formato, o profissional defende que é possível comunicar a fé em novos modelos do audiovisual.