É com muita satisfação que eu, Lara Bosica, estudante de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie venho por meio desta descrever como foi a experiência do programa de Fluxo Contínuo realizado aqui na Universidade da Beira Interior na Covilhã, Portugal.
Como já esperado, fui recebida pelos profissionais da Universidade da Beira Interior de forma totalmente aberta e convidativa às programações. Diante dessa oportunidade, também me relacionei com diversas pessoas do mundo todo aprendendo muito sobre a diferente cultura dos países da Europa principalmente. Me interessei ainda mais pela história da arquitetura portuguesa como também pelas artes que são presentes em todos os lugares. Fiz grandes amigos e prezei muito pelas relações interpessoais que me fizeram desenvolver e aperfeiçoar outros idiomas (italiano e inglês) tanto dentro, quanto fora da Universidade.
Por estar na Europa, tive acesso a muitos países de forma fácil e rápida conseguindo viajar bastante e conhecer novos lugares em pouco tempo. Ao mesmo tempo que consegui agora de forma concreta, visualizar de perto tudo o que já estudei sobre os países daqui e as influências que eles tiveram no mundo (tanto historicamente, como socialmente). Acredito que a Europa seja um excelente lugar para intercâmbio, ela te dá acesso a muitas visões distintas e lugares fantásticos. Portugal em específico me identificou por ser o país mais “parecido” com o Brasil, e de certa forma me senti em casa mesmo estando longe.
Covilhã, a famosa cidade do interior com grafites gritantes nas pequenas ruas e os morros incansáveis, me trouxe a percepção da cidade calma que desaparece quando comparada a São Paulo. Aqui consegui deixar a preguiça de lado e andar para todos os lugares pois o transporte a pé é o mais utilizado entre os estudantes e moradores da cidade. Dessa forma, encontrava brasileiros todos os dias que ia para a UBI e assim consegui fazer amizades com gente do Brasil todo, inclusive do sul do país. Apesar do inverno rigoroso e das casas sem aquecimento, me senti extremamente confortável e acolhida por essa cidade e pelos universitários daqui.
De forma geral, fui muito grata de poder complementar minha formação, iniciada na Universidade Presbiteriana Mackenzie, na Universidade da Beira Interior aqui em Portugal. Apesar de sentir que a universidade daqui é um pouco mais “fraca” que a do Brasil, acredito que aprender mesmo que a mesma matéria mas com um professor diferente, com cultura diferente, já te da uma experiência e uma percepção nova, o que já a torna bastante diversificada. Desenvolvi o meu semestre da forma mais completa e proveitosa possível e com certeza trouxe ideias que enriquecerão o meu currículo.
Agradeço desde já a oportunidade enriquecedora que a Universidade Presbiteriana Mackenzie me proporcionou, junto aos meus familiares.
