Me chamo Victor Norio Ishimoto, sou aluno de Arquitetura e Urbanismo, e durante o segundo semestre de 2018, estive em mobilidade acadêmica na Universidade Beira Interior Portugal.
A chegada: A adaptação a cidade e ao idioma no início são difíceis. Crescido em São Paulo, em meio aos prédios, me deparei com as vistas montanhosas do interior de Portugal, não tinha como não se apaixonar (não à toa é apelidada “Covilove” pelos jovens). Em compensação a cidade cresceu em uma montanha, e por isso, é subida ou descida. O idioma, apesar do mesmo, leva tempo para nos acostumarmos ao sotaque português, mas nada como conhecer os locais para uma rápida adaptação. Tive a experiência de conhecer pessoas incríveis principalmente do núcleo de estudantes de arquitetura sempre preocupados com os recém-chegados.
As aulas: Há uma certa dificuldade em se montar grade nesta universidade, pois as aulas a cada dia possuem horários diferentes. Tendo isso em vista, realizei duas matérias (Projeto IV e Restauração do Patrimônio em Portugal) com dinâmicas diferentes a do Mackenzie. A primeira um lado artístico mais presente, com exercícios de desenho e expressão. A segunda com aulas menos teóricas e mais práticas - como aulas externas.
As viagens: A oportunidade de viajar e conhecer o mundo fez grande parte da experiência do intercâmbio. Conhecer novas pessoas, culturas, gastronomias envolvem outros saberes, e não apenas, o acadêmico. Conheci lugares que nunca imaginei estar, obras, pinturas, arquiteturas que só viam em livros ou sob forma de textos, que não chegam aos pés, da dimensão real do existente.
