2019 - Ana Luiza Bortolleto Giansante - Arquitetura e Urbanismo


Processo de Aplicação:

De modo geral, o processo é bem informado e em caso de dúvida a COI e o Charles estiveram à disposição. Vale destacar que o prazo de submissão da aplicação é um período relativamente curto, desta forma, é bom se programar e ir atrás de documentos e provas com pelo menos um mês de antecedência à abertura do edital.

Politécnico di Milano e a semana de recepção:

Uma semana antes do início das aulas a universidade promove uma semana de recepção que consiste em dois dias: o primeiro para os estudantes em geral para informar sobre a universidade, seu sistema  e guiar os erasmus quanto a documentos, onde conseguir apartamentos, etc; o segundo distinguindo os estudantes por curso, podendo assim informar especificidades. Após isso, abrem as inscrições para as matérias, as quais na primeira semana de aula os alunos podem experimentar entrar nas aulas que pensam em escolher e assim, em até 8 dias depois da abertura da data da inscrição, devem chegar numa grade horária final.

Observações:

A maior dificuldade que enfrentei durante o período do processo de seleção e início das aulas foi entender quais cursos poderiam ser escolhidos. A partir de conversas com ex alunos de mobilidade em Milão, me indicaram que a escolha de matérias seria oficialmente na semana que começassem as aulas, contudo, três meses antes de chegar, a universidade exige uma inscrição em sua plataforma na qual você deve indicar em qual das Faculdades de Arquitetura você quer cursar. O Politecnico de Milano é uma universidade muito grande e com um sistema completamente diferente do brasileiro,e apesar de ter pesquisado sobre ela, a falta de orientação e informação quanto às matérias, campus e áreas disponíveis para estudantes em mobilidade e a desatualização do site dos cursos dados na Polimi tornou o processo confuso e estressante. Das matérias que tinha elegido previamente, metade estudantes não correntes não podem cursar e as outras estavam em um campus numa cidade diferente.

Esta confusão acabou prejudicando meus objetivos acadêmicos para com a faculdade, contudo, reforço que a experiência de mobilidade vai muito além da sala de aula. A troca e o contato com estudantes de diferentes culturas, países e histórias, somada à vivência constante de um novo desenho de cidade e a oportunidade de viajar, com certeza me enriqueceram imensamente. Fazer arquitetura só se dá a partir da vivência de lugares, contextos e culturas.

Levarei comigo tudo que aprendi nesses seis meses de mobilidade com o desejo de aplicar e compartilhar tanto na faculdade como na vida profissional!

 

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