2019 - Isabella Soares Stacchini - Direito


Antes de iniciar o processo de aplicação para o intercâmbio, fiz bastante pesquisa em relação às universidades que eu escolheria como minha primeira e segunda opção. Levei em conta a língua, cultura, o perfil da cidade e dos estudantes, assim como a história da universidade, e acabei escolhendo a Universidade de Bologna e Universidade de Firenze respectivamente.

Durante o processo em si o que mais se deve ter atenção são os documentos necessários (formato, cópia, tradução, assinatura, visto, passaporte, plano de estudos, carta de recomendação, certificado de língua) e os prazos para encaminhá-los. É sempre bom providenciar tudo possível o quanto antes, para adiantar e evitar estresses. O serviço de comunicação com o aluno de ambas as faculdades sempre foi muito eficiente e prático quando eu precisei tirar alguma dúvida.

Quanto à minha chegada na Itália e o check-in na universidade, foram bem rápidos e simples, e toda a comunicação feita por e-mail. Entretanto, o fato de eu ter cidadania e passaporte italianos facilitam muito, pois existe mais burocracia caso não se tenha passaporte europeu. Acho que essa seria a maior dificuldade para a maioria das pessoas pois a Itália em geral é um país muito burocrático.

Em relação ao alojamento, as pessoas que têm chegado nos últimos dois anos têm encontrado dificuldade para arranjar um lugar, portanto diria para quem vier começar a procurar com antecedência lugares de interesse, seja quarto individual, apartamento ou residência. A Universidade de Bologna tem um setor especializado nisso para ajudar os futuros alunos no processo de busca.

Para os alunos de Direito acho que a maior diferença em relação às provas é que na Itália, a maioria dos exames é oral, diferente do sistema de provas escritas típico no Brasil.

Bologna é uma cidade universitária, portanto não tive muita dificuldade para fazer amizades, existem estudantes de todas as nacionalidades (inclusive muitos brasileiros) e todos na mesma situação, então é difícil não se identificar com alguém ou algum grupo de pessoas. Na cidade e na universidade há muitas atividades e eventos, então sempre tem algo para se fazer. Outro aspecto positivo de estudar na Itália é a facilidade de se conhecer outras cidades e países, com trajetos rápidos e baratos.

Em resumo, é uma experiência única e especial, de crescimento pessoal e profissional, que eu recomendaria que todo e qualquer aluno tivesse durante pelo menos um semestre do período de faculdade.

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