UPM discute o futuro da Educação Básica

NEA Em 15 de junho, a UPM realizou a Conferência do Núcleo de Estudos Avançados (NEA), da série “O Futuro da Universidade”, e o tema debatido foi “A universidade e a formação de professores para a Educação Básica”. Com devocional proferida pelo reverendo Gildásio Reis, o evento contou com palestras de Carlota Boto, diretora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), em conjunto com Mozart Neves, professor emérito da Universidade Federal de Pernambuco e titular da cátedra Sérgio Henrique Ferreira do Instituto de Estudos Avançados da USP-Ribeirão Preto.

Segundo o professor, a pandemia catalisou alguns desafios da educação, mas também trouxe a importância de usar novas tecnologias de maneira adequada no processo de ensino e aprendizagem. Ele ainda afirmou que a universidade precisa “olhar para o retrovisor e também olhar para onde aponta o farol”, visto que vivemos um momento de reformas curriculares.

Carlota, por sua vez, lembrou que mais da metade das crianças do 2º ano não está alfabetizada — se pensarmos a alfabetização como ler e articular palavras num contexto de significado. “Quando a criança não é alfabetizada na idade certa, aumentam as chances imediatas e futuras de evasão, reprovação e desistência. No caso das desistências, por exemplo, sete em cada dez alunos desistem da formação de professor em exatas”, afirmou.

Durante a Conferência, a professora de Letras e moderadora do evento, Maria Lucia Vasconcelos, mencionou que a UPM nasceu com a intenção de educar e, por isso, é importante que não se perca a gênese da Instituição. “Enquanto não melhorar a sala de aula da Educação Básica, teremos problemas em todas as áreas da universidade”, salientou.

Maratona de Programação Mackenzie

FCI A Faculdade de Computação e Informática (FCI) da UPM realizou, em 17 de junho, a Maratona de Programação Mackenzie, competição voltada para a resolução de problemas na área de software. O evento contou com a participação maciça dos alunos e foi patrocinada pela Qintess, empresa de Tecnologia da Informação especializada em Transformação Digital. Na competição, os alunos foram divididos em trios e cada equipe precisava resolver um problema da área de programação em um período de tempo definido. Com isso, os estudantes são incentivados a encontrar soluções inovadoras, desenvolvendo a criatividade e a capacidade de trabalho em equipe. A Maratona também revela novos talentos, novas soluções de software e habilidade para resolver problemas sob pressão.

Os nove alunos vencedores participarão em agosto de um café da manhã com o CEO da Qintess Nana Bafour, diretores da empresa e professores que colaboraram com o evento, e poderão se candidatar em vagas de estágio. A disputa é inspirada na Maratona SBC de Programação, organizada pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), que acontece no final deste ano. Os torneios seguem os moldes das competições nacionais e internacionais dessa modalidade. Toda a atividade contou com a organização e a supervisão de professores da FCI.

Mackenzistas visitam escritório da SAP

FCI Durante o mês de maio, doze alunos dos cursos de Ciências da Computação e de Sistemas de Informação, da Faculdade de Computação e Informática (FCI) da UPM, visitaram o escritório da SAP em São Paulo. A iniciativa teve por objetivo preparar os alunos para o evento ULatinHack2023 e promover um contato direto com a empresa líder em tecnologia. Organizada pela SAP University Alliances e pela Delaware, a visita proporcionou aos estudantes a chance de vivenciar um ambiente corporativo e conhecer as atividades da empresa. Eles participaram de workshops e palestras que abordaram diversos temas relacionados às tendências atuais do mercado de tecnologia.

O ULatinHack2023 é uma iniciativa da SAP que promove desafios de programação e busca soluções inovadoras na área de tecnologia. A visita ao escritório da empresa serviu como preparação para esse desafio, permitindo que os estudantes conhecessem mais sobre a SAP e ampliassem seus conhecimentos.

Pós-graduação em Direito realizou palestra sobre corrupção e democracias

PPGDPE Em 5 de junho, o Programa de Pós-Graduação de Direto Político e Econômico (PPGDPE) da UPM realizou, em parceria com o Grupo de Pesquisa Direito Penal Econômico e Justiça Internacional, a aula de encerramento do semestre.

Com o tema “Corrupción como amenaza a las democracias”, a aula on-line foi ministrada pela professora da National Defense University, Celina Realuyo, especialista na área de Segurança Nacional e Internacional. Participaram também o professor Fábio Bechara, membro do Grupo Gestor PrInt/CAPES, e o professor Fernando Rister — ambos atuam na coordenação do PPGDPE e do Grupo de Pesquisa.

Segundo o estudo “Corruption Perceptions Index 2022”, apresentado por Realuyo, a corrupção é definida como o abuso de poder usado para benefício próprio de quem realiza a prática e, para a professora, ela é danosa para a confiança e a estabilidade da democracia. Diferentes casos de corrupção foram citados na aula, entre eles o da Odebrecht e o escândalo da FIFA, vistos como ameaça ao Estado, à economia e à sociedade. Para assistir à aula completa, clique aqui.

A Bossa Nova no palco do Mackenzie

CAC Em 14 de junho, o auditório Ruy Barbosa foi palco da peça “Almanaque Bossa Nova – O Musical”, organizada pela Coordenadoria de Arte e Cultura (CAC) da UPM. O espetáculo narrou a trajetória do gênero musical 100% brasileiro, que nasceu no meio da brisa marinha do Rio de Janeiro, mas que teve seu momento decisivo em meio ao concreto paulistano: a canção mais conhecida fez sucesso primeiro em São Paulo antes de conquistar o mundo.

A relação do ritmo com a capital paulista guarda um fato curioso, que envolve diretamente o Mackenzie. A primeira apresentação da Bossa Nova, do grupo que fazia os primeiros shows do ritmo, foi realizada no mesmo palco do auditório Ruy Barbosa, em 1961. Dois anos depois, no dia 14 de junho de 1963, outra apresentação da turma da Bossa Nova no Mackenzie marcou de vez o fortalecimento do ritmo nacional. Durante o musical, foram apresentadas as principais canções da Bossa Nova, como “Chega de saudade”, de João Gilberto, “Copacabana” e “Garota de Ipanema”, de Tom Jobim, com direito à interpretação cômica de “Lobo bobo”, de João Gilberto, por uma dupla de fantoches. As canções foram interpretadas pelo Coro Jovem Cênico e pela Banda CAC. O musical contou ainda com a participação do Grupo de Teatro 1, mantido pela CAC.