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Adolescência e tecnologia: como e quando impor limites

Muitos pais têm dúvidas quanto ao momento e a forma correta de impor limites saudáveis na relação entre seus filhos e o uso dos aparelhos eletrônicos

19.06.202009h00 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Adolescência e tecnologia: como e quando impor limites

Eles já nasceram em meio à tecnologia. Diferentemente de seus pais, que viveram boa parte de suas vidas num mundo analógico, os adolescentes de hoje não sabem o que é um mundo sem aparelhos eletrônicos, sem internet e sem a virtualidade. Diante disso, muitos pais, muitas vezes, ficam em dúvida quanto a estabelecer um limite saudável para o uso de aparelhos tecnológicos, justamente porque ali, naquele aparelho, se fundem tanto vida pessoal quanto escolar, especialmente neste momento de distanciamento social.

As orientadoras de Ensino Fundamental do Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré – Internacional Telma Portugal Pereira e Debora R. R. Hochheim consideram que a  tecnologia chegou para ficar e modificou as relações humanas em todas as esferas, inclusive, ou principalmente, na família, podendo afastar ou aproximar pais e filhos, dependendo do vínculo que se estabeleceu desde cedo entre eles. 

Para elas, ao chegar à adolescência, filhos e pais passam a se enxergar de forma diferente, com ou sem a presença da tecnologia. Ainda assim, em todas as áreas de atuação do filho adolescente, os pais devem cuidar, observando seu desempenho e posturas, seja em meio à presença da tecnologia ou não. 

Os pais devem observar tempo e conteúdo dos acessos. E esse limite, segundo elas, deve ser imposto bem antes que o filho chegue à adolescência. As orientadoras ressaltam que pais com autoridade conseguem manter os filhos em segurança em todos os aspectos, inclusive no mundo virtual. 

Limites

Débora e Telma alertam aos pais que um sinal amarelo de que o adolescente possa estar ultrapassando os limites saudáveis de uso da tecnologia é quando ele deixa de participar de atividades importantes para o seu desenvolvimento, como convívio familiar e com amigos, responsabilidades escolares, etc. De acordo com elas, caso isso aconteça, é extremamente importante que os pais cumpram seu papel de responsáveis.

Quando o diálogo é construído no decorrer da educação, quando os próprios pais sabem ouvir e falar, quando dão exemplo, mais do que ditam o que deve ser feito, o embate acontece de forma adequada. As educadoras advertem que não é necessário evitar todo o embate na educação dos filhos, mas é imprescindível que eles entendam que os pais são os responsáveis por eles. É importante que sejam firmes nas decisões a tomar com seus filhos e que discutam entre si o que acham melhor para eles.

O papel da Escola

Telma e Débora argumentam que o papel da Escola nesse controle é o de alertar e orientar os alunos, assim como as famílias, oferecendo oportunidades de reflexão sobre o assunto, por meio de palestras ou até contato individual com os responsáveis ao perceber inadequação do comportamento do aluno, como sono em aula, baixa produção acadêmica, dificuldades no relacionamento com seus pares. Ainda segundo elas, quando pais e até mesmo educadores se sentirem inseguros quanto à postura a ser tomada na educação, deve-se buscar a sabedoria e providência de Deus para firmarmos os princípios e valores que trarão vida saudável aos nossos filhos e alunos.

 

"Filho meu, atenta para as minhas palavras; aos meus ensinamentos inclina os ouvidos”. Pv 4:20.